domingo, 27 de maio de 2012

Qualidade, Eficiência e Agilidade!!!

Comunicado! 

 Novo endereço Terceira Visão Telecomunicações Ltda. 



  Matriz :Avenida das Flores Quadra 72 Lote 19 Casa 02
Recanto das Minas Gerais 
CEP 74.785 130/Goiânia - Goiás 

Fones : (62) 3995.1547
            (62) 9999.6335
E-mail : rarieiro@terceiravisaotelecom.com

Desde de já agradecemos aos nosso colaboradores e parceiros. 



 

                    
  • AQUISIÇÃO DE LOCAIS
  • SEGUNDA BUSCA
  • LICENCIAMENTO URBANÍSTICO
  • LICENCIAMENTO AMBIENTAL
  • COMAR DEFINITIVO SIMPLES
  • COMAR ESPECIAL
  • ESTUDO AMBIENTAL
  • EIV (com pesquisa de Vizinhança)

sábado, 26 de maio de 2012

Novo Blog, Nova marca!

Nosso novo blog está no ar. Nesta sexta-feira(25), foi lançado o nosso novo blog Terceira Visão Telecomunicações, e junto com ele nossa nova marca assinada pelo publicitário Natan Nicogrego, representando a força dessa nova fase da empresa. O novo layout do blog foi implantado na plataforma google blogs, com o objetivo de cada vez mais estreitar o relacionamento cliente/empresa, apresentando-a de forma mais clara e objetiva, o nosso feed de notícias sobre o setor e muito mais.
E você que acessou nosso blog, seja bem vindo ao nosso mundo, fique à vontade para opinar!!!! Terceira Visão Telecomunicações, soluções inteligentes.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Noticias






Em 2012, tivemos grandes oportunidades, nosso muito obrigado, em 2013 contamos com você. 

Um execelente 2013,  com Paz,  Saúde,  Fé em Deus,  Família unida  e muito trabalho ...


Roberto Arieiro 
Everton Arieiro 
Antonio Arieiro 
&
Família TVT.

Banda larga móvel no Brasil chegará a 157 mi de conexões até 2015

Esse volume é o dobro dos 77 milhões de acessos que o País alcançará em 2012, segundo relatório da associação GSMA, que acaba de ser divulgado.

EDILEUZA SOARES



As conexões de banda larga móvel no Brasil vão mais que dobrar nos próximos três anos. O País deverá chegar em 2015 com 157 milhões de acessos pela internet sem fio, ante 77 milhões previstos para 2012. A estimativa é de um estudo realizado pela associação GSMA, entidade que reúne mais 800 operadoras móveis, e que traçou uma perspectiva para esse mercado no Brasil até 2020.
De acordo com o relatório, a demanda pela banda larga vai crescer 19 vezes até 2016 e o tráfego de dados aumentará 83% ao ano até 2020 por conta da popularização dos smartphones e tablets.
Amadeu Castro, diretor da GSMA Brasil, considera que o plano do governo federal de conceder incentivos para produção local de celulares inteligentes vão estimular o acesso a esse serviço, principalmente pelas classes menos favorecidas que não tem condições de ter computador.
Segundo Castro, muitos brasileiros irão se inicializar na internet pelos de smartphones, que são mais baratos. O ministro das Comunicações Paulo Bernardo promete que até o Natal será possível comprar celulares inteligentes básicos com acesso internet a partir de 200 reais.
Um dos fatores que atrairão essas pessoas para a web móvel são as redes sociais. Apesar de esse serviço estar em expansão, o diretor da GSMA diz que a alta carga de impostos do País ainda é uma barreira e um grande desafio a ser vencido pelo Brasil.
Outro fator que pode prejudicar o avanço da banda larga móvel é a burocracia para instalação de antenas. Castro menciona as dificuldades que as teles enfrentam para construir infraestrutura em algumas cidades brasileiras, onde cada município tem a sua regulamentação.
“Sem antenas não tem serviços”, diz executivo, que espera que congresso nacional e o governo se sensibilizem e aprovem rapidamente a lei para acelerar as obras de infraestrutura. O diretor da GSMA Brasil observa que a Copa do e os Jogos Olímpicos dependerão de novas rede 3G e 4G para suportar a grande demanda por serviços móveis.
As estimativas da GSMA são de que somente a Copa do Mundo deverá trazer mais de 1 milhã de conexões em roaming, gerando 300% de tráfego de dados normal por um período de oito semanas.  
Com o aumento da demanda pelos serviços sem fio, o estudo prevê que o Brasil será no próximo ano o segundo maior do ranking mundial em penetração móvel, atrás somente da Rússia. Hoje, o País é o quatro do mercado global com penetração de 140%. Os que estão na frente do mercado brasileiro neste quesito são Rússia, Alemanha e Reino Unido. 



Futurecom 2012 abre debates sobre desafios das telecomunicações

Principal evento do setor vai traçar os caminhos para garantir qualidade dos serviços prestados a mais de 330 milhões de usuários brasileiros de telefonia (fixa e móvel), banda larga e TV por assinatura.

EDILEUZA SOARES


Com investimentos de 255 bilhões de reais desde a privatização, em 1998, o setor de telecomunicações é um dos que mais crescem no Brasil e precisa de capital intensivo para atender à demanda feroz de seus consumidores. Hoje, o País conta com mais 330 milhões de assinantes, somando telefonia (fixa e móvel), banda larga e TV por assinatura, que querem acessar internet rapidamente, por qualquer dispositivo, não importa onde estejam e, com qualidade. São exigências que aumentam a pressão em cima das teles, principalmente no momento em que a nação está na contagem regressiva para a Copa do Mundo e espera que as redes 4G estejam em operação até abril de 2013.

Os desafios e os rumos que o Brasil vai tomar para construir estradas de comunicação convergentes mais velozes com qualidade para suprir atuais necessidades e futuras como processamento na nuvem e transmissão de dados dos megaeventos esportivos serão debatidos nesta semana por todos os elos da cadeia: teles, fabricantes, governo, órgão regulador e experts no assunto.

Todos estarão reunidos no palco da 10ª edição da Futurecom, que abre logo mais à noite no Centro de Exposições RioCentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). O evento, que é considerado o mais importante do setor na América Latina, acontece pela primeira vez no estado Fluminense.

Entre as presenças confirmadas para a abertura oficial da Futurecom 2012, hoje (08/10) a partir das 19 horas, estão o ministro das Comunicações Paulo Bernardo; o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende; e presidentes de teles. Durante o evento, eles devem dar sinais de como essa indústria ganhará fôlego para continuar crescendo e quais leis o País terá de criar para dar mais dinâmica a esse negócio.

Estão na pauta do segmento diversos temas como atendimento dos cronogramas para construção das redes 4G, melhoria da banda larga, que começa a ser medida a partir desse ano pela Anatel e definições sobre o uso das faixas de 700 MHz pelas operadoras móveis, depois que esse espectro for liberado pela TV com a migração dos serviços analógicos para o digital, entre outros temas.

Até quinta-feira, 11/10, os presidentes de operadoras, que estarão no evento, deverão também apresentar novos serviços na área de serviços, planos para exploração do mercado de TV por assinatura, aberto pela nova legislação, que permite que as teles atuem nessa área, entre outras novidades.

Representantes da indústria deverão apontar as tendências e exibir as tecnologias tanto para rede quanto de dispositivos móveis para a chamada convergência digital.   


Presidente Executivo da TelComp


Fundado há 10 anos, o TELECO tornou-se o principal portal de informações do mercado de telecomunicações. É hoje a referência segura para empresas, analistas de mercado, mídia em geral, inclusive a internacional e também para os próprios formuladores de políticas setoriais. Ao longo desta década, o TELECO reportou, analisou e interpretou, competentemente, cada um dos grandes marcos do desenvolvimento setorial no Brasil, tanto pela ótica do mercado e serviços, quanto pela perspectiva de avanços tecnológicos, desenvolvimento da indústria, regulação e desempenho das empresas.



O final de um ciclo e a reinvenção do setor

Ao longo desta década o mercado avançou, contribuindo para a economia com o aumento de penetração de serviços, investimentos, adoção de novas tecnologias e com expressiva geração de impostos para os cofres públicos. Erros e acertos deixados de lado, os resultados foram impressionantes e elevam as expectativas sobre o novo ciclo que começa sob o paradigma da comunicação em forma de redes, em todo tempo e lugar, por meio dos mais variados dispositivos. Da comunicação entre pessoas, evoluímos agora para conectar praticamente todas as coisas, num fluxo frenético de troca de dados e informações que alimentam computadores fabulosos que, por sua vez, geram novos fluxos de comunicação, transformando a forma de interação social, o trabalho e até mesmo o pensar.

Um novo modelo de negócios para o Setor

É queixa comum entre os operadores tradicionais de telecomunicações que a demanda de investimentos é muito alta e incompatível com o retorno de capital oferecido no modelo atual. O mercado de capitais parece não enxergar mais brilho nos papéis de Telecom e tendem a precificá-los sem o entusiasmo do passado.

Onde estão as fontes de geração futura de valor pelas operadoras? Os mercados amadurecidos, a competição intensificada, o baixo crescimento de receitas de serviços tradicionais, a perda de importância do tempo de uso ou da distância, para faturamento ao cliente, entre outros fatores, aliados à imagem dos antigos monopólios estatais dependentes de proteção regulatória, ofuscam a imagem de dinamismo e a percepção de valor futuro crescente do negócio.

Por isso, “Os Principais Desafios do Setor de Telecom no Brasil”, tema proposto pelo TELECO para estas notas, é atual e contém o desafio da busca de novas formas de gerar valor e reconquistar posições de vanguarda na economia. Não é um tema trivial, não existem respostas óbvias nem as possíveis soluções servem a todos.

Poderíamos fazer a análise dos Principais Desafios, investigando as grandes decisões tecnológicas que virão pela frente, as questões regulatórias e a pesada carga tributária, os movimentos de M&A que continuarão a reconfigurar o setor, entre tantos outros temas cruciais para o futuro. Mas aqui vamos tomar outro rumo e analisar alguns aspectos do que seriam os desafios de uma reinvenção propriamente dita. Não é um tratado de estratégia corporativa, mas o alinhamento de algumas tendências que certamente permearão as estratégias das empresas vencedoras.

Os operadores de Telecom estão espremidos entre fabricantes de terminais e os criadores de conteúdos

O consumidor hoje é, por um lado, seduzido por novos terminais ou interfaces com a web e funcionalidades cada vez mais fascinantes e, por outro, envolvido por provedores de conteúdo ou fidelizado por redes sociais cada vez mais abrangentes. São estes dois polos que vem à mente do consumidor quando pensa em comunicações hoje. O operador de Telecom está espremido entre os dois e sua existência só é percebida pelo usuário quando o serviço falha! É um distanciamento cada vez maior do seu próprio cliente.

Há muito, os operadores dizem que não querem ser dumb pipes, mas como farão esta transformação? Toda a discussão sobre neutralidade de redes promovida pelas operadoras de Telecom passa pela argumentação de que receitas adicionais são necessárias para viabilizar investimentos para sustentar o tráfego que cresce de forma explosiva em ritmo descompassado com as receitas e a lucratividade. Aumento puro e simples de preço não parece a solução. Se fosse, por que não foi aplicada? Fala-se em novos modelos de negócios, mas quais seriam estes? As ameaças repetidas de que faltarão investimentos e a capacidade das redes irá exaurir-se não é argumento crível, nem sensibiliza provedores de conteúdo, nem reguladores e muito menos o usuário final.

Se o papel de dumb pipes ou de uma utility company convencional não serve ao operador de Telecom de hoje, não há alternativas senão reinventar seus modelos de negócios. Isto não é fácil, livrar-se de sua própria historia não é tarefa trivial. Neste caso, contudo, é imperativo. É o desafio dos próximos anos.

Tentar replicar modelos ou seguir os mesmos caminhos das grandes estrelas da web talvez seja impossível, considerando as profundas diferenças de DNA.

Mudar a direção para encantar o cliente

Qualquer transformação deve ter como ponto de partida a percepção do usuário. O operador não é para ser lembrado somente quando o serviço falha. Isto precisa ser mudado radicalmente para que o usuário passe a associar a imagem (ou a marca) a uma visão positiva tal como o “meio de acesso ao mundo novo e mágico da interação social” ou outra proposição de valor que remeta a imagem do operador a um contexto francamente positivo.

Sem isto, pouco se pode esperar de uma transformação de verdade. Para alguns, parece simples e óbvio. Para outros, significa uma transformação dolorosa dos seus próprios fundamentos históricos e cultura de negócios.

Relacionamento como a plataforma para novos serviços

relacionamento com a base de clientes é o ativo de maior valor para o operador. Preservar, expandir e fortalecer o relacionamento com certeza é o ponto de partida para o oferecimento de novos serviços em busca de maior valor a partir do núcleo existente. As novas tecnologias oferecem enorme variedade de alternativas com grande potencial de geração de valor, desde que passem por critérios estratégicos de potencial de sinergias, existência de competências e diferenciais relevantes e a capacidade de execução primorosa.

As possibilidades são inumeráveis e passam por comercialização de conteúdos, serviços de TI em cloud, soluções baseadas em recursos de M2M entre uma infinidade de possíveis escolhas. Não é surpresa, portanto, que teles de pequeno ou grande porte já estejam anunciando seus planos nestas direções. Parece um caminho óbvio. O que não é óbvio é a escolha dos pontos de entrada, do posicionamento, da proposta de valor e dos diferenciais. O acerto nestas decisões cria as condições necessárias para a evolução consistente em direção a um novo ciclo de crescimento.

É preciso, porém, correr e se qualificar. A competição pelo controle do cliente é grande e sem isto não há como deixar de ser um dumb pipe!

Controle de redes

Uma constatação clara atual é que o núcleo central do negócio de telecomunicações já se deslocou do controle das redes, da época de monopólios, para o controle do cliente. É esta a fonte de valor que precisa ser preservada, cultivada e fortalecida.

Quando o controle de redes deixa de ser o diferencial competitivo, abrem-se oportunidades para modelos de investimentos em redes neutras, que podem atrair novos investidores. A separação em classes de ativos permite arealocação de riscos e cria oportunidades de investimentos distintas que terão apelo para segmentos diversos de investidores. São oportunidades para atrair investimentos com custo de capital potencialmente mais baixo, em virtude de nova relação risco-retorno.

Um exemplo simples é segmento de torres para celulares, onde este modelo já está amadurecido do e ganha adeptos todo dia. A lógica é a mesma e poderia ser aplicado a outros elementos, como o espectro, o backbone o backhaul, os centros de serviços operacionais, entre outros processos não essenciais para a diferenciação de serviços e fidelização de clientes.

Vale aqui o arrojo para identificar o que é critico do que não é e onde melhor alocar o próprio capital para gerar retornos diferenciados. Quem ousar e acertar sai na frente. Com menos CAPEX, menos OPEX e maiores receitas, alavanca-se o ROI!

Competição e inovação

Não é o conforto e a pseudo-estabilidade dos monopólios, que impulsionam os ciclos de renovação e criação de valor. Deste mindset só saem choros, ameaças e reclamações. A história mostra que a maior parte dos avanços inovadores foi provocada por situações competitivas de mercado. As taxas declinantes de crescimento são os sinais que acionam alarmes e urgência nas mudanças.


Nota: Esclarecimento - O artigo apresenta exclusivamente a visão pessoal do autor e não o posicionamento da TelComp sobre os temas tratados.



Por que o celular está crescendo menos em 2012?

O Brasil acumulou adições líquidas de 15,7 milhões de celulares nos oito primeiros meses do ano (Jan-Ago/12), quantidade 25,7% menor que a acumulada em igual período de 2011 (21,1 milhões).

Apesar das quatro principais operadoras de celular do Brasil terem apresentado uma redução nas suas adições líquidas, a queda maior ocorreu na Claro.

A TIM continua liderando em adições líquidas acumuladas no ano embora com uma quantidade 26,1% menor que a acumulada em igual período de 2011.





As adições líquidas dos quatro primeiros meses de 2012 foram superiores às de 2011, mas elas começaram a cair após o mês de maio.




Os seguintes fatores têm sido apontados como causas para a queda nas adições líquidas:
  • O desaquecimento da economia.
  • A punição aplicada pela Anatel em julho
  • O alto churn (taxa de desligamentos).
  • A maturidade do mercado com uma densidade de mais de 130 cel/100 hab..
O desaquecimento da economia com um crescimento mais baixo do PIB e do consumo das famílias pode ter ajudo a reduzir o crescimento do celular, mas não parece ter sido o fator decisivo para esta queda. Note-se que em TV por Assinatura, por exemplo, as adições líquidas acumuladas de Jan-Ago/12 (2,4 milhões) superaram às de igual período de 2011 (1,9 milhões).

A suspensão das vendas de celulares de uma operadora de cada Unidade da Federação determinada pela Anatel contribuiu de forma decisiva para a queda nas adições líquidas observada em julho, mas não explica a redução nas adições líquidas nos meses anteriores.

O alto churn mensal, média de 3,8% no 2T12, tem contribuído para reduzir as adições líquidas. A competição acirrada das operadoras tem levado a uma troca constante de operadora ou mesmo de "chips" da própria operadora na busca pela melhor oferta. No 2T12 as adições líquidas caíram, mas as vendas (adições brutas) não (mais detalhes). Este processo leva também as operadoras a realizar limpezas de base em determinadas regiões, contribuindo para tornar as adições líquidas do mês negativas.

Com relação à alta densidade o mercado brasileiro pode estar realmente entrando em uma nova fase, com taxas de crescimento de um dígito, como ocorreu com Rússia e Argentina a partir de 2009.




Sejam quais forem as causas, mantidas as tendências dos últimos três meses, o Brasil deve apresentar em 2012 um crescimento próximo de 10% e adições líquidas de cerca de 25 milhões de celulares.




A queda nas adições líquidas foi maior no pré-pago. As adições líquidas de Jan-Ago/12 (11,5 milhões) foram 28,4% menores que as de igual período de 2011. TIM e Oi apresentaram as maiores reduções.





Mas as adições líquidas do pós-pago neste período (4,2 milhões) também apresentaram redução (-17,1%) em relação à 2011.

A Claro apresentou a maior redução nas adições líquidas de pós-pago, enquanto Oi e TIM apresentaram crescimento.



A queda nas adições líquidas não foi também uniforme em todo o Brasil. Entre as 67 áreas locais em que está dividido o Brasil, 16 apresentaram adições líquidas de Jan-Ago/12 maiores que as de Jan-Ago/11.


Adições Líquidas Jan-Ago


 Diante deste quadro pergunta-se:
  • Por que o celular está crescendo menos no Brasil?
  • De quanto devem ser as adições líquidas de celulares em 2012?
  • O menor crescimento do celular é uma tendência definitiva? Por quê?
  • Como a entrada em operação da Nextel 3G pode afetar este quadro?
  • Como diminuir o churn?



A TIM continua imbatível no Pré-pago

Após apresentar redução em sua base de celulares em julho, impactada pela punição aplicada pela Anatel, a TIM voltou a liderar em adições líquidas de celulares em agosto.

As adições líquidas de 724 mil celulares da TIM no mês correspondem a mais que o dobro das obtidas por Oi (308 mil) e Vivo (306 mil).

A TIM mostrou que continua imbatível no pré-pago, tendo conquistado 75,7% das adições líquidas deste segmento em agosto.







Com este resultado a TIM recuperou a liderança em market share de pré-pago, que havia perdido no mês anterior para a Vivo.





As operadoras de celular apresentaram grandes variações nas suas adições líquidas mensais de pré-pago nos últimos três meses:
  • A Claro liderou em adições líquidas em junho, foi a 2ª colocada em julho e a 2 ª em agosto.
  • A Vivo liderou em julho, mas foi a 4ª colocada em junho e agosto.
  • A TIM foi superada pela Claro em junho, apresentou adições líquidas negativas em julho devido a suspensão de vendas determinada pela Anatel e voltou a liderar em agosto.
  • A Oi foi a 3ª colocada em adições líquidas nos três últimos meses.


Não foi só a punição da Anatel que contribuiu para estas variações. Estão acontecendo limpezas de base por parte das operadoras, como por exemplo, a que Oi e Claro fizeram em São Paulo nos meses de julho e agosto respectivamente.




O Brasil terminou o mês de julho com 257,9 milhões de celulares e uma densidade de 131,2 cel/100 hab. As adições líquidas de 1,49 milhões de celulares no mês foram maiores que as dos dois meses anteriores, mas inferiores às de Ago/11 (3,7 milhões).

O pré-pago tem sido o principal responsável pela queda nas adições líquidas mensais de celulares. As adições líquidas de pós-pago superaram as de pré-pago nos dois últimos meses.




As adições líquidas acumuladas nos últimos doze meses totalizam 33,9 milhões de celulares em agosto, indicando que 2012 deve apresentar adições líquidas menores que os 34 milhões projetados pelo Teleco no início do ano.


Novo recorde de investimentos em Telecom no Brasil em 2012
O Capex Brasil pode ultrapassar em 2012 o recorde histórico de R$ 24,5 bilhões de 2001, quando as concessionárias de telefonia fixa anteciparam investimentos para poder iniciar a oferta de novos serviços.

Nestes valores não estão incluídos investimentos na aquisição de frequências, licenças para exploração do serviço ou aquisição de outras empresas. Trata-se apenas de “Dispêndios de Capital” (Capital Expenditures - Capex).

O Capex do 1º semestre de 2012 (1S12) somou R$ 10,3 bilhões, com crescimento de 24,2 % em relação ao 1S11 e, se os investimentos anunciados pelas operadoras se confirmarem, o Capex Brasil de 2012 deve totalizar R$ 25,7 bilhões.







As empresas costumam utilizar indicadores de Capex como proporção de sua receita líquida ou do seu EBITDA como um dos parâmetros para determinar o nível anual de seus investimentos.

Os principais grupos de Telecom do Brasil tem mantido o Capex entre 15% e 25% de sua receita líquida.




Na GVT, que se está expandindo fortemente sua rede, o Capex como proporção da receita líquida tem sido superior a 50% nos últimos anos.

O Capex como proporção da Receita líquida do Brasil no período de 2008 ao 1º Semestre de 2012 foi em média superior ao de grandes operadoras como AT&T, Verizon, Vodafone e France Telecom.





O Capex/Rec. líquida do Grupo América Móvil Brasil (Claro, Embratel e Net) foi superior ao do Grupo América Móvil como um todo nos últimos dois anos.





Na Telefônica/Vivo o Capex/Rec. Líquida tem acompanhado o do Grupo Telefonica no mundo.




O mesmo ocorre na comparação entre TIM Brasil e a Telecom Itália.




Resultados semelhantes são obtidos quando se analisa o Capex como proporção do EBITDA do Brasil.




As operadoras de Telecom do Brasil estão mantendo um nível alto de investimentos e que deve ser superior a R$ 20 bilhões por ano nos próximos anos. O Capex como proporção da receita líquida e do EBITDA está um pouco acima da média internacional, o que indica pouco espaço para uma elevação substancial deste nível de investimentos mantidas as condições atuais. Note-se que no Capex não estão incluídos os investimentos com aquisições de frequências, como os R$ 2,9 bilhões do leilão de 4G realizado este ano.

Por outro lado, o Brasil enfrenta o desafio de implantar uma banda larga alta velocidade que exige investimentos em redes de acesso de fibra e tecnologias móveis como o 4G.

Diante deste quadro pergunta-se:
  • Como aumentar os investimentos em telecomunicações no Brasil?
  • A redução da carga tributária pode contribuir para aumentar os investimentos?
  • Há espaço no Brasil para novas operadoras de grande porte?

Este comentário baseia-se nos Relatório Capex Brasil 2012 que acompanha os investimentos das operadoras de Telecom no Brasil.

Receita líquida da Algar Telecom cresce 6,6% no segundo trimestre

Companhia encerrou o período com faturamento líquido de R$ 449,2 milhões e crescimento da base total de usuários de 17,2%.

Da Redação


A Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo mineiro Algar, fechou o segundo trimestre com receita líquida de 449,2 milhões de reais, com aumento de 6,6% em comparação com época igual no ano passado. Já o Ebitda (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 108,6 milhões de reais, com aumento de 8,5% sobre o mesmo período de 2011.

"Os resultados do trimestre refletem a política de diversificação das fontes de receita da Algar Telecom. A companhia tem trabalhado nos últimos anos para oferecer aos seus clientes pacotes que integram telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura e, ao mesmo tempo, manter uma política sólida de investimentos que permitem a sustentação desta estratégia", afirma a diretora financeira e de relações com investidores, Tatiane Panato.

A Algar Telecom registrou a adição de 318 mil unidades geradoras de receita nas atividades de telecomunicações, totalizando cerca de 2,2 milhões, com crescimento de 17,2% na comparação com o segundo trimestre de 2011. Destaque para a variação positiva de 27,8% nos clientes de banda larga, que passaram a totalizar 379 mil.

No trimestre, a Algar Telecom realizou investimentos da ordem de 81,1 milhões de reais para sustentar o desenvolvimento das suas linhas de negócios. Destacam-se como destinos dos recursos os produtos de voz e dados (28%), os negócios em Business Process Outsosurcing/TI (14%), produtos de banda larga (12%), TV por assinatura (7%) e a expansão para novas cidades de Minas Gerais (5%).

Deputados propõem criação de CPI das operadoras móveis

Pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito, apresentado na Câmara Federal, é para investigar as tarifas, principalmente as de interconexão praticadas pela Vivo, Oi, TIM e Claro.

Da Redação*


A Câmara dos Deputados Federais protocolou nesta quarta-feira (8/08) requerimento de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as quatro maiores operadoras de telefonia móvel do país: Vivo, Oi, TIM e Claro.

De acordo com o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), um dos autores do requerimento, o Brasil tem uma das mais caras tarifas de telefonia do mundo e isso se deve, principalmente, à tarifa de interconexão.
Essa tarifa é cobrada quando o usuário de uma operadora liga para um número de outra. A operadora do qual foi originada a chamada paga a tarifa de interconexão para a destinatária da ligação.

“Pela Lei Geral de Telecomunicações, essa tarifa teria que ser revista em 2002 e isso não aconteceu. Com a CPI teremos condições de investigar os valores arrecadados desde 1997 e os se investimentos realizados foram compatíveis aos valores arrecadados”, disse Nogueira.

Para que seja instalada, a CPI precisa ser lida em plenário. Depois os partidos deverão indicar seus representantes.

*Com informações da Agência Brasil

Google é multada em US$ 22,5 milhões por violação de privacidade

Companhia foi acusada de rastrear usuários por meio de cookies. Multa é a mais alta já aplicada pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos.

Juan Carlos Perez, IDG News Service


A Google foi condenado a pagar uma multa histórica por acusações de violar leis de privacidade ao rastrear usuários por meio de cookies do Safari.
A penalidade de 22,5 milhões de dólares é a maior já registrada pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC), segundo informações do órgão.

No entanto, a ConsumerWatch.org achou a determinação inadequada por várias razões, incluindo o valor da pena e ao fato de permitirem que o Google não assumisse culpa ou responsabilidade pelo caso.
O valor da multa é "fichinha" para a Google, e a FTC não deveria ter concordado com a decisão a menos que o Google estivesse disposto a admitir culpa, disse John Simpson, diretor do projeto de privacidade da ConsumerWatch.org. "Isso dá à Google uma forma de sair por cima", disse.

O decreto de consentimento afirma que "o réu nega qualquer violação da Ordem FTC, toda e qualquer responsabilidade para as reivindicações constantes na denúncia, e todas as alegações de material da denúncia com exceção das de jurisdição e foro".

Na denúncia, atribuída ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a FTC afirmou que a Google disse falsamente a usuários do Safari que não iria colocar cookies de rastreamento em seus dispositivos ou utilizá-los em anúncios segmentados.

O FTC disse ainda que com essa falsa apresentação, a companhia de Mountain View violou um acordo de privacidade existente, feito com a agência. A determinação também exige que a Google desative todos os cookies de rastreamento que colocou em computadores dos usuários afetados.

"A pena recorde definida envia uma mensagem clara para todas as empresas sob uma ordem de privacidade feita pela FTC", disse Jon Leibowitz, presidente da Comissão, em comunicado oficial. "Não importa quão grande ou pequena, todas as empresas devem respeitar as ordens e manter a privacidade prometida aos consumidores, ou eles pagarão um valor mil vezes maior do que teria custado para cumpri-las em primeiro lugar."

De acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, a Google "por vários meses", em 2011 e 2012, colocou cookies de rastreamento nos computadores de usuários do Safari, quando eles visitavam sites de rede publicitária do Google DoubleClick. A empresa já havia assegurado aos usuários que eles seriam isentos de tal rastreamento e segmentação de anúncios por conta das configurações padrão do navegador Safari usado em Macs, iPhones e iPads, que bloqueiam tais cookies

Vivo lidera em cinco e TIM em um indicador no 2T12

Fonte : TELECO

A Vivo liderou no 2º trimestre de 2012 (2T12) em cinco dos sete indicadores do celular acompanhados pelo Teleco. A TIM liderou em crescimento.


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Indicador Líder no
4T11 1T12 2T12
Celulares Market Share Vivo Vivo Vivo
Crescimento Adições Líquidas TIM Vivo TIM
Receita Receita Líquida Vivo Vivo Vivo
Receita p/ Cliente ARPU Vivo Vivo Vivo
Rentabilidade Margem EBITDA Vivo Vivo Vivo
Qualidade Metas da Anatel TIM Vivo ?
Cobertura População Atendida Vivo Vivo Vivo
Nota: A ordem não reflete a importância dos indicadores. CTBC e Sercomtel não foram incluídas na análise.

O indicador de qualidade não pode ser avaliado, pois a Anatel suspendeu em abril a divulgação dos índices de atendimento de metas de qualidade pelas operadoras.

O Teleco acompanha desde 2007 o desempenho das operadoras de celular no Brasil medido através destes sete indicadores.

Apresenta-se a seguir os resultados para cada um destes indicadores no 2T12.


Market Share: Vivo lidera e ganha market share no trimestre.

A Vivo, maior operadora de celular do Brasil, terminou o 2T12 com 75,7 milhões de celulares e market share de 29,56%.



A Vivo foi a única das quatro principais operadoras a perder market share no trimestre.

- Market Share Variação do Market Share
(pontos percentuais)
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
p.p. (TRI) p.p. (1T12/4T11)
Vivo
29,48%
29,47%
29,49%
29,54%
29,81%
29,56%
-0,25
0,02
TIM
25,11%
25,55%
26,04%
26,46%
26,80%
26,89%
0,09
0,43
Claro
25,39%
25,55%
25,30%
24,93%
24,56%
24,58%
0,02
-0,35
Oi
19,69%
19,10%
18,84%
18,78%
18,53%
18,65%
0,12
-0,13
Vivo e TIM ganharam market share no ano, Claro e Oi perderam.
A Vivo é a líder em market share nas 3 regiões, em 12 das 27 unidades da federação e em 30 das 67 áreas locais (DDD).

- Líder em Market Share em 2011
Região
UF*
áreas locais (DDD)
Vivo I, II e III 12 (-1) 30(+1-1)
Claro - 7 (+1) 15 (+1-1)
Tim - 5(+2-1) 16 (+1-1)
Oi - 3 (-1) 6
* Unidade da Federação

No 2T12 ocorreram as seguintes modificações nos líderes em market share por UF e área local:



Área
Perdeu a liderança
Ganhou a liderança
Pará Vivo TIM
Alagoas = área 82 TIM Claro
Ceará Oi TIM
11(São Paulo/SP) Vivo TIM
64 (Rio Verde/GO) Claro Vivo


A TIM assumiu a liderança em market share de pré-pago superando a Vivo, que perdeu market share neste segmento no trimestre.



Pré-pago
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
Vivo
28,2%
28,0%
27,8%
28,0%
28,3%
28,0%
TIM
26,1%
26,7%
27,2%
27,6%
28,1%
28,1%
Claro
24,6%
24,7%
24,5%
24,1%
23,7%
24,0%
Oi
20,9%
20,3%
20,2%
20,1%
19,6%
19,6%



Vivo, TIM e Oi ganharam market share no pós-pago.




Pós-pago
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
Vivo
35,5%
36,1%
36,8%
36,6%
36,5%
36,6%
Claro
29,1%
29,3%
28,9%
28,8%
28,2%
27,0%
TIM
20,5%
20,3%
20,7%
21,1%
21,2%
21,3%
Oi
14,2%
13,7%
12,9%
13,0%
13,6%
14,5%

A Claro perdeu 1,2 pontos percentuais de maket share de pré-pago no 2T12.


Crescimento: TIM lidera em adições líquidas no trimestre


A TIM liderou o crescimento no trimestre, apesar de ter apresentado adições líquidas (1,7 milhões) bem menores que a dos trimestres anteriores.

-
Adições Líquidas (milhares)
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
TIM
1.821
2.676
3.685
4.873
3.134
1.656
Vivo
1.769
1.988
2.989
4.515
3.230
936
Claro
1.800
2.096
1.979
2.866
1.217
1.370
Oi
2.170
67
1.332
1.642
986
1.302

Apesar de ter liderado no total de celulares, a TIM foi a segunda colocada em adições líquidas de pré-pago e a terceira em adições líquidas de pós-pago.

 


A Claro liderou no pré-pago, mas apresentou adições líquidas negativas no pós-pago.

A Oi liderou no pós-pago, superando a Vivo.

A queda nas adições líquidas da Vivo ocorreu no pré-pago, segmento em que a operadora promoveu uma limpeza de base após ter sido ultrapassada pela TIM.




Receita líquida: Vivo mantém a vantagem em relação às demais operadoras



Nota: Oi só divulga receita para celulares no mercado de varejo (mobilidade pessoal).. Receita da Claro sem eliminação de receitas comuns com Embratel, não inclui longa distância.

A Vivo se manteve na liderança com uma receita de R$ 5,1 bilhões no 2T12 e crescimento de 0,4% na comparação com o 1T12.

R$ Bilhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Cresc. tri Cresc.
1T12/1T11
Vivo 4.671 4.732 4.923 5.261 5.106 5.128
0,4%
8,4%
TIM
3.501
3.983
4.114
4.431
4.187
4.270
1,9%
7,2%
Claro 3.092 3.060 3.138 3.235 3.255 3.137
-3,6%
2,5%
Oi Varejo
1.703
1.896
1.947
2.062
2.106
2.228
5,9%
17,5%
Nota: não inclui a receita dos celulares da Oi no mercado corporativo. Receita da Claro sem eliminação de receitas comuns com Embratel, não inclui longa distância.

As receitas das operadoras de celular sofreram mais fortemente este trimestre o impacto da redução da VUM.

A Oi teve o maior crescimento de receita nos últimos 12 meses. Ela divulga apenas a receita para o varejo (mobilidade pessoal), que não inclui os celulares do mercado empresarial/corporativo.


ARPU: Vivo mantém a liderança no 2T12






A Vivo manteve a liderança em ARPU estimulada pelo crescimento da receita de dados. O ARPU de dados da Vivo (R$ 6,0) representou 27,4% do ARPU total (R$ 21,4) no 2T12.

ARPU (R$) 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
Vivo
23,8
23,5
23,9 24,6 22,4 21,9
Oi 20,7 21,6 22,2 22,3 21,3 21,4
TIM 20,8 21,6 21,2 21,9 19,1 18,3
Claro 19,0 17,0 17,0 17,0 17,0 16,0
ARPU Brasil 21,2 21,0 21,1 21,5 19,9 19,4
Oi Varejo
-
17,7
17,3
16,9
15,9
15,6
Nota: Oi varejo não inclui a receita dos celulares da Oi no mercado corporativo.


O ARPU da Oi é calculado sem a eliminação de receitas provenientes da Oi fixa, ao contrário do que acontece com as demais operadoras.


Os minutos de uso mensais por usuário (MOU) Brasil cresceram no 2T12, quando comparados ao 1T12 e ao 2T11.

Minutos 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
TIM
126
127
130
131
126
127
Vivo 114 119 124 119 114 116
Claro 90 84 109 109 105 107
MOU Brasil 110 110 121 120 115 117
Nota: Oi não divulga este indicador.



Rentabilidade: Telefônica/Vivo lidera em Margem EBITDA


O Grupo Vivo/Telefônica manteve a liderança em rentabilidade no 2T12, colhendo frutos da integração das operações fixa e móvel.




O Grupo Oi ficou com a segunda colocação.


Margem EBITDA 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
Vivo/Telefonica
35,4%
37,1%
34,1%
38,5%
34,2%
37,5%
Oi
28,6%
35,0%
35,5%
26,4%
29,6%
31,0%
TIM 27,5% 26,8% 26,4% 27,8% 26,2% 26,7%
América Móvil
27,1%
28,0%
26,7%
24,5%
25,6%
24,0%

Nota:A partir do 2T11 foi feita uma modificação no critério de apuração da rentabilidade  dos indicadores calculados pelo TELECO, passando a ser considerada a margem EBITDA do grupo reunindo as operações fixas e móveis. Foi necessário fazer esta modificação pois Vivo, Claro e TIM só divulgam  este indicador  desta forma.



Qualidade: Anatel suspendeu a divulgação dos indicadores

A Anatel parou de divulgar as informações de atendimento de metas de qualidade em abril, o que inviabilizou a análise deste indicador para o 2T12.

Metas de Qualidade Atendidas
-
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
Abr/12
Vivo
99,7%
100%
99,4%
98,7%
99,9%
99,7%
TIM
99,8%
99,9%
99,9%
99,8%
98,6%
100%
Oi 74,2% 91,4% 86,9% 88,9% 92,4% 89,4%
Claro 97,0% 95,5% 92,8% 83,3% 79,8% 84,5%

Em julho a Anatel adotou novos critérios de qualidade para punir TIM, Claro e Oi com a suspensão das vendas de celulares. Com a volta das vendas, ocorrida em 3/08 a Anatel anunciou que pretende fazer um monitoramento trimestral por Unidade da Federação dos seguintes indicadores.

Parâmetros de Rede:
  • Taxa de acesso a rede de voz e dados;
  • Taxa de queda de chamadas de voz e conexão de dados;
  • Congestionamento em Rotas de longa distância;
  • Níveis de bloqueio e de quedas de chamadas, por município.
Atendimento:
  • Taxa de Reclamação na Prestadora;
  • Taxa de reclamação dos usuários na Anatel com ênfase nos motivos relacionados a qualidade da rede.
Interrupções do Serviço Celular:
  • Índice de interrupções, levando-se em consideração seu quantitativo, duração média e causas.
  • Nos municípios com população acima de 300 mil habitantes – Monitoramento antena por antena



Cobertura: Vivo na liderança

A Vivo se manteve na liderança em população atendida (90,7%) e em quantidade de municípios atendidos.

População atendida
Operadora 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
Vivo 90,3% 90,3% 90,5% 90,7% 90,7% 90,7%
Claro 90,2% 90,6% 90,6% 90,6% 90,6% 90,6%
Tim 89,5% 89,5% 89,6% 89,6% 89,6% 89,6%
Oi 83,2% 83,2% 83,3% 87,9% 87,9% 87,9%
Fonte: Anatel


Municípios atendidos
Operadora 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
Vivo 3.659 3.665 3.683 3.702 3.704 3.705
Claro 3.486 3.568 3.568 3.568 3.568 3.568
Oi 2.913 2.913 2.979 3.316 3.316 3.316
Tim 3.209 3.209 3.212 3.212 3.212 3.212


A Vivo é a líder em cobertura 3G, atendendo a 2.831 municípios no 2T12, seguida pela Claro (929), TIM (530) e Oi (346).




Bons planos podem liberar as vendas das operadoras de telefonia móvel

Presidente Dilma se mostra preocupada com suspensão das operadoras e ministro avisa que espera solução rápida


Carolina Mansur, Juliana Braga, Sílvio Ribas e Deco Bancillon


A crise na telefonia móvel imposta pela determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que puniu as operadoras Oi, Claro e TIM com a proibição das vendas de novos planos e habilitação de novas linhas desde segunda em várias regiões do país, chegou à presidente Dilma Rousseff. Na manhã de ontem, ela manifestou preocupação com a solução do impasse. Em despacho com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, Dilma quis saber sobre prazos e sobre como as companhias vão conseguir melhorar o atendimento aos usuários. Em Minas, apenas a TIM foi punida. As vendas da operadora estão suspensas em 18 estados e no Distrito Federal. A Claro está proibida de comercializar novas linhas em três estados, inclusive São Paulo, e a Oi, em cinco.

Nas lojas da TIM há avisos para os clientes: comércio interrompido (GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
Nas lojas da TIM há avisos para os clientes: comércio interrompido

O ministro espera que em 15 dias as empresas apresentem seus planos e as vendas sejam retomadas. Paulo Bernardo também comentou a ligação que recebeu da Telecom Itália para tratar da suspensão, e disse que a questão da telefonia não poderia ser tratada como “incidente diplomático”. “Ela evidentemente está muito interessada e queria saber como vamos sair disso. Falei para a presidente, resumidamente, que temos a expectativa de que em 10 ou 15 dias esses problemas estarão solucionados”, relatou Paulo Bernardo ao sair de reunião no Palácio da Alvorada.

Segundo o ministro, a presidente acredita que o processo foi bem conduzido pela Anatel. Paulo Bernardo disse que nesse prazo espera que as operadoras mandem seus planos de reestruturação e, sendo eles consistentes, as vendas serão liberadas. “As empresas terão que fazer um compromisso e mostrar que investimentos farão para cumprir esses indicadores durante o próximo período. Até porque, se nós tivermos de esperar que elas resolvam todos os problemas para começar a vender, isso com certeza vai levar meses. Então vamos separar o compromisso e o começo de execução do plano. A ideia é autorizar a venda e continuar acompanhando e fiscalizando”, detalhou.

Caso não cumpram, não está descartada a possibilidade de serem proibidas de comercializar novamente. Paulo Bernardo classificou como “absolutamente normal” o contato feito pela Telecom Itália com ele e com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. “A TIM, no Brasil, para todos os efeitos constitucionais e legais, é uma empresa nacional. Tem capital italiano, deve ter capital de outros países, mas é uma empresa nacional, está sujeita às normas nacionais, assim como a Oi, a Claro, a Vivo”, destacou. “Isso não pode ser tratado como um problema diplomático, um incidente diplomático. Na verdade, é um incidente com o consumidor brasileiro, e o consumidor quer qualidade melhor”, completou
.


Reuniões Os encontros técnicos entre operadoras e representantes da Anatel continuam. Depois de a Claro ter apresentado seu plano de ação na segunda-feira e a proposta final na noite de ontem, foi a vez de a TIM se reunir com a Anatel. Ontem, a empresa entregou para a reguladora um documento com mais de 800 páginas. No texto, a TIM previu mudanças no seu orçamento deste ano, de R$ 3,5 bilhões, remanejando R$ 451 milhões para o “aprimoramento da qualidade”. O plano de ação da TIM repete a previsão anterior de investimentos de R$ 9,5 bilhões até 2014, incluindo os valores a serem pagos pelas licenças e implantação da telefonia de quarta geração (4G). O vice-presidente da operadora, Mario Girasole, culpou “restrições legais” e “atraso de fornecedores” por eventuais investimentos não realizados. A operadora informou ainda que buscará o fim da punição apenas pela via técnica. "Estamos 100% focados em encontrar um caminho e cumprindo todas as determinações da agência", disse Mario Girasole, vice-presidente de assuntos regulatórios da empresa.

A complexidade do plano da TIM fez a reunião marcada para a manhã de ontem avançar pela tarde, adiando para hoje a apresentação da Oi. A expectativa é de que até o fim da semana a Anatel se reúna com a Oi, mas também com a Vivo, que mesmo não tendo sido punida terá que apresentar um plano de investimentos para os próximos dois anos

Irregularidades apuradas

A Anatel avisou ontem que vai abrir processo administrativo para apurar as vendas de chips das operadoras de telefonia móvel TIM, Claro e Oi em unidades da Federação onde estão proibidas. Diante dos flagrantes de furos ao bloqueio por bancas de jornais, farmácias e ambulantes e relatados por cidadãos e pela imprensa, o órgão iniciará a investigação que pode levar à cobrança de multa de R$ 200 mil por dia de descumprimento da medida cautelar.

O superintendente de serviços privados da Anatel, Bruno Ramos, ressaltou que, apesar de reconhecer a existência de uma vasta rede complementar às lojas das operadoras, toda a comercialização é de responsabilidade delas. “No geral, as empresas acataram a medida cautelar e avisaram corretamente o público e suas revendas da suspensão. De toda forma, no procedimento administrativo, elas terão a oportunidade de apresentar seus argumentos de defesa”, explicou. Ramos acrescentou que o público pode continuar fazendo denúncias de vendas irregulares pelo telefone 1331. Fonte:Em.br

Regularização pode demorar 30 dias

Prazo para emissão de laudo necessário para licença ambiental é demorado e Goiânia pode passar por caos na telefonia
Por Wanessa Rodrigues

A regularização de 109 Estações de Rádio Base (ERBs) das empresas Tim, Oi, Claro e Vivo instaladas em Goiânia pode demorar até 30 dias, segundo informa a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). As estações estão irregulares e funcionam sem ou com licença ambiental vencida. Para regularizar a situação, as empresas precisam apresentar, entre outros documentos, laudo radiométrico, que apresenta o nível de radioatividade das antenas. E é justamente esse laudo que fica pronto dentro daquele período.
 
Enquanto as empresas não regularizam a situação, a Amma anunciou que pode, a qualquer momento, desligar as ERBs e lacrar as chaves. Apesar do aviso, o órgão não esclarece a data exata de quando procedimento será realizado, o que pode pegar os clientes das operadoras de surpresa. Mesmo que as 109 antenas não representem a totalidade de equipamentos da cidade (somente na Amma são mais de 300 registros), elas estão espalhadas em diferentes pontos da capital, o que significa a perda de sinal em toda a capital.

O desligamento pode ocorrer por força de uma liminar, expedida em 2006 e que impede que operadoras de telefonia móvel instalem novas estações em Goiânia sem o devido licenciamento ambiental. O fiscal ambiental Adriano Paixão explica que, como a licença deve ser renovada de dois em dois anos, algumas estações chegaram a ser regularizadas, mas voltaram a ficar em desacordo com a legislação.

Divisão

Hoje, o órgão conta com 109 processos, um para cada ERB. Do total, 61 estações da Vivo, 18 da Oi, 8 da Tim e 22 da Claro. As irregularidades foram encontradas por meio de levantamento feito nos últimos três meses. O presidente da Amma, Mizair Lemes, lembra que para que os usuários não fossem prejudicados o órgão ambiental tentou todos os meios, mas há licenças que estão vencidas há mais de dois anos. A Amma soma mais de 130 antenas em situação irregular, mas algumas entraram com recurso na tarde de terça-feira (24) e ainda não se tem a definição.

Lemes esclarece que foram dados todos os prazos necessários para que as empresas se adequassem, o que não ocorreu. Para se ter ideia disso, já foram aplicadas autuações que chegam ao valor de R$ 12,9 milhões e mais de R$ 500 mil em taxas. Entre os últimos dias 4 e 7, por exemplo, o órgão chegou a autuar as operadoras em R$ 100 mil para cada estação, sendo dado prazo de 20 para que fosse apresentada defesa.
Independente desse período, explica o presidente, os problemas ocorrem desde 2006, quando teve decisão judicial para que as irregularidades fossem sanadas. Naquela ano, segundo Lemes, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) protocolou uma ação civil pública para resolver o problema. Das empresas citadas na ação, apenas a Nextel fez a adequações. A liminar foi estendida a todas as empresas.

“Elas (as empresa) têm obrigação de fazer, pois há uma legislação a ser cumprida. E todas elas sabem dessa obrigação. E nós (Amma) temos a obrigação social”, observa. Lemes salienta que a preocupação é com a população, que, ao assinar um contrato com as empresas, não sabe das irregularidades.




Fonte : Hoje
Via Terceira Visão Telecomunicações

Claro vê solução no curto prazo para proibição a vendas

Companhia também afirmou que enfrenta uma situação de prejuízo em decorrência da proibição, mas não especificou valores

Leonardo Goy
Antonio Milena/EXAME.com
Loja da Claro
A Anatel solicitou à Claro complementos ao documento que podem ser entregues ainda hoje
Brasília - O presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou nesta segunda-feira que a operadora tem boa expectativa no curto prazo para retomar as vendas em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, depois da proibição de venda de serviços da empresa nos três estados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), anunciada na semana passada.

O executivo comentou que a Claro enfrenta uma situação de prejuízo em decorrência da proibição, mas não especificou valores.

Zenteno esteve nesta segunda-feira na Anatel para falar do plano de investimento entregue pela Claro à agência na sexta-feira. A aprovação do plano de melhorias nos serviços é a condição para a Anatel permitir a retomada das vendas da operadora onde ela foi proibida.

A Anatel, porém, solicitou à Claro complementos ao documento que, segundo Zenteno, podem ser entregues ainda nesta segunda-feira.

"Pediram para detalhar mais coisas, como revisar a tendência de tráfego dos próximos anos e colocar mais detalhamento com relações específicas de capacidade", disse o executivo.

O superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, ressaltou que as projeções de demanda da Claro precisam ser ajustadas, e que essas previsões vão impactar nos investimentos, mas não deu detalhes.
"Durante essa semana, vamos trabalhar com a empresa, temos necessidade de discutir um pouco mais. A Claro apresentou (seu plano preliminar) muito rapidamente e mostrou estar trabalhando para cumprir a determinação", disse Ramos. Na semana passada, a operadora informou que espera investir 3,5 bilhões de reais em melhoria de serviços em 2012.

O superintendente reforçou, porém, que a Anatel não tem nenhum prazo definido para concluir as análises dos planos das operadoras e suspender as proibições contra novas vendas.

Na terça-feira, a Anatel vai reunir-se com a TIM Participações, às 11h, e com a Oi, na parte da tarde.
Entre os investimentos apresentados pela Claro à TIM está um cabo de fibra óptica que ligaria Rio de Janeiro à Miami, passando pelo Nordeste brasileiro.


VIA TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES 
FONTE : EXAME

Até que ponto proibir vendas pode melhorar o serviço?

Determinação da Anatel de suspender comercialização e exigir um plano de melhoria da prestação do serviço móvel da Tim, Oi e Claro divide opiniões

Por Isa Sousa
 

Pessoas falando no celular: três operadoras que tiveram as vendas suspensas representam 70% do domínio do mercado de celulares no Brasil
Rio de Janeiro - A determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas de chips da Tim, Oi e Claro no Brasil a partir de hoje, dia 23, e exigir um plano de melhorias das operadoras em 30 dias divide opiniões. A garantia do avanço real dos serviços no país é a principal interrogação de órgãos ou entidades ligadas ao consumidor. Já para associações que estão ao lado das empresas de telecomunicações o ato é considerado extremo.

Ainda que aparentemente rigorosos, os anúncios do órgão federal são vistos com cautela pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). “Não sei se a determinação é tardia, mas sem dúvida poderia ter sido feita em contextos anteriores. A aplicação de multas não resolvia os problemas verificados na prática.
Agora, essa determinação só será efetiva se os planos apresentados derem resposta aos problemas e, mais do que isso, forem acompanhados de perto e tiverem firme implementação”, afirma a advogada da entidade, Veridiana Alimonti.
Para o Proteste, associação de consumidores com mais de 250 mil filiados, a melhoria da telefonia móvel no país será efetivada apenas com a mudança no marco regulatório das telecomunicações no Brasil e, por consequência, do cumprimento da Lei Geral de Telecomunicações, a 9.472 de 1997. A entidade não acredita nas suspensões das vendas de chips como solução para os problemas dos consumidores.
Dados do Proteste mostram que em 2011, 81% das queixas feitas eram de telefonia móvel e, destas, 54% fecharam o ano sem solução. A Oi é campeã no número de reclamações e, segundo o órgão, reiteradamente não cumpre o Decreto 6.523/2008, ao não resolver os problemas por intermédio de seus call centers.
Sites como o Reclame Aqui também mostram o cenário das operadoras: no ranking das empresas mais reclamadas estão a Tim, em primeiro lugar, com 30.867 queixas; a Claro, em terceiro lugar, com 25.906 queixas, e a Oi, em sétimo, com 19.518 queixas.

FONTE :EXAME
VIA TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES



 Prejuízo de EUR 227 milhões
Em 19/06/2006, Nokia e Siemens anunciaram a formação de uma joint venture (50%/50%) que receberá a marca Nokia Siemens Networks e que combinará os negócios de infra-estrutura de redes das duas operadoras.

Esta nova empresa tornou-se efetiva a partir de 1º de abril de 2007 (2T07).

Suas atividades no Brasil têm foco no mercado de telefonia fixa e móvel.



Nokia Siemens


Nokia Siemens no 2T12
A receita da Nokia Siemens Networks apresentou uma queda de 8,2% no 2T12 se comparado ao mesmo período do ano anterior. E aumento de 13,4% no trimestre.

A companhia também registrou um prejuízo de EUR 227 milhões no trimestre que deve-se principalmente aos investimentos para a restruturação da empresa e a aquisição dos ativos da Motorola Solutions.


Resultados Trimestrais


Vendas (Net Sales) em Milhões de Euros


Euros Milhões
1T11
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
∆Tri
∆Ano
Vendas
3.171
3.642 3.413 3.815 2.947 3.343 13,4% (8,2%)
Lucro Operacional (142) (111) (114) 67 (1.005) (227) 77,4% (104,5%)
Margem da Operação
0,1%
1,1% 0,2% 4,6% (5,0%) 0,8% - -



Vendas (Net Sales) em Milhões de Euros por Região do mundo


Euros Milhões
1T11
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
∆Tri
∆Ano
Europa
1.001
1.122 1.074 1.272 930 990 6,5%  (11,8%)
Oriente Médio e África
307
389 301 394 270 304 12,6%  (21,9%)
China
322
403 302 438 209 340 62,7%  (15,6%)
Asia-Pacifico
988
973 978 909 877 1.028 (99,9%) (99,9%)
US e Canadá
169
311 304 293 283 300 6,0%  (3,5%)
América Latina
384
444 454 509 378 381 0,8%  (14,2%)
Total
3.171
3.642 3.413 3.815 2.947 3.343 13,4%  (8,2%)


Nokia Siemens em 2011
A receita da Nokia Siemens Networks apresentou um crescimento de 11,8% no 4T11 em relação ao 4T10 e um aumento de 10,9% no ano, de 2011, se comparado a 2010.


Resultados Anuais


Vendas (Net Sales) em Milhões de Euros


Euros Milhões
2007
2008
2009
2010
2011
∆Ano
Vendas
13.392
15.309
12.574
12.661
14.041 10,9% 
Lucro Operacional
(1.308)
(301)
(1.639)
(686)
(300) 56,3% 
Margem da Operação
(35,5%)
(7,5%)
(13,0%)
(5,4%)
(2,1%)
-


Vendas (Net Sales) em Milhões de Euros por Região do mundo


Euros Milhões
2007
2008
2009
2010
2011
∆Ano
Europa
4.731
5.618
4.695
4.628
4.469 (3,4%)
Oriente Médio e África
1.357
2.040
1.653
1.451
1.391 (4,1%)
China
1.158
1.379
1.397
1.451
1.465 1,0% 
Asia-Pacifico
2.870
3.881
2.725
2.915
3.848 32,0% 
US e Canadá
559
698
748
735
1.077 46,5% 
América Latina
1.019
1.693
1.356
1.481
1.791 20,9% 
Total
11.694
15.309
12.574
12.661
14.041 10,9% 




VIA TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES 
FONTE :TELECO


Apartir do 1T11 a Motorola já divulga seus resultados separadamente para a Motorola Solutions e para a Motorola Mobility, como podemos observar nas tabelas abaixo:

Motorola Mobility no 1T12
No 1T12, a Motorola Mobility vendeu 8,9 milhões de telefones celulares, uma queda de 4,3% se comparado ao 1T11.

Destes dispositivos 5,1 milhões eram smartphones, representando uma penetração de 57,3% no total de celulares vendidos pela companhia.

O aumento nas vendas de smartphones da Motorola Mobility foi impulsionado pelas vendas do Motorola RAZR MAXX, com tecnologia LTE, introduzido no inicio do 1º trimestre de 2012.

A receita de dispositivos móveis no 1T12 foi de US$ 2,2 bilhões, impactada pelo aumento do ambiente concorrencial, um aumento de 3,1% em comparação ao 1T11.

Em 15 de agosto de 2011, Motorola Mobility e Google anunciaram um acordo para o Google adquirir Motorola Mobility. A transação foi aprovada pelos conselhos de administração das duas empresas. A Motorola Mobility espera que a transação seja finalizada até o fim do 1º semestre de 2012.


Quantidade de Telefones Celulares (Unit shipments)

Milhões
1T11
2T11 3T11 4T11 1T12
∆Tri
∆Ano
Telefones Celulares
9,3
11,0 11,6 10,5 8,9 (15,2%) (4,3%)
Smartphones 4,1 4,4 4,8 5,3 5,1 (3,8%) 24,4%
% Smartphones/Cel. 44,1% 40,0% 41,4% 50,5% 57,3% - -


Motorola Mobility

Vendas (Net Sales)

US$ Milhões
1T11
2T11
3T11
4T11 1T12
∆Tri
∆Ano
Telefones Celulares
2.128
2.430
2.434
2.539 2.194 (13,6%) 3,1% 
Produtos Residênciais
904
907
825
897 884 (1,4%) (2,2%)
Total da Companhia
3.032
3.337
3.259
3.436 3.078 (10,4%) 1,5% 


Lucro Operacional (Operating Earnings)

US$ Milhões
1T11
2T11
3T11* 4T11 1T12*
∆Tri
∆Ano
Telefones Celulares
(89)
(85)
(41)
(70) (121) (72,9%) (36,0%)
Produtos Residênciais
53
62
54
57 68 19,3%  28,3% 
Total da Companhia
(36)
23
(5)
(78) (70) 10,3%  (94,4%)
*incluem custos de transações relacionadas a proposta de fusão da Motorola Mobility e Google. Custo de US$ 18 milhões no 3T11 e US$ 17 milhões no 1T12.



Motorola Solutions no 1T12
A Motorola Solutions obteve US$ 1,96 milhões em em vendas no 1T12, um aumento de 6,7% sobre o 1T11, impulsionado pela forte demanda mundial eu seu segmento Vendas para o Governo.

No entanto o lucro líquido caiu para US$ 157 milhões, ante um lucro líquido de US$ 497 milhões um ano atrás.


Motorola Solution

Vendas (Net Sales)

US$ Milhões
1T11
2T11
3T11 4T11 1T12
∆Tri
∆Ano
Vendas para o Governo
1.167
1.308
1.379
1.547 1.301 (15,9%) 11,5% 
Soluções de Conexão Empresas
667
747
726
753 655 (13,0%) (1,8%)
Total da Companhia
1.834
2.055
2.105
2.300 1.956 (15,0%) 6,7% 


Lucro Operacional (Operating Earnings)

US$ Milhões
1T11
2T11
3T11 4T11 1T12
∆Tri
∆Ano
Vendas para o Governo
99
111
185 226 150 (33,6%) 51,5% 
Soluções de Conexão Empresas 70
59
68 50 82 64,0%  17,1% 
Total da Companhia
169
170
253 276 232 (15,9%) 37,3% 




Motorola em 2011
Em 2011, a Motorola anunciou dezessete novos smartphones e três tablet's que receberam inúmeros elogios.
Com isto ela vem obtendo um constante crescimento nas vendas de telefones inteligentes e tablets.

A empresa vendeu um total de 42,4 milhões de dispositivos móveis no ano. Isso inclui 18,7 milhões de smartphones e 1 milhão de tablets vendidos em 2011.

A Receita Líquida Foi de US$ 13,1 bilhões, um aumento de 14,0% em comparação a 2010. A perda líquida também aumentou para US$ 249 milhões em comparação com uma perda de US$ 86,0 milhões em 2010.

Em 15 de agosto de 2011, Motorola Mobility e Google anunciaram um acordo para o Google adquirir Motorola Mobility. A transação foi aprovada pelos conselhos de administração das duas empresas. A Motorola Mobility espera que a transação seja finalizada no inicio de 2012.

Resultados Anuais

Quantidade de Telefones Celulares (Unit shipments)

Milhões
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010 2011
∆Ano
Telefones Celulares
104,5
146,0
217,4
159,0
100,1
55,1
37,2
42,4
14,0%


Motorola Mobility

Vendas (Net Sales)

US$ Milhões 2010 2011
∆Ano
Telefones Celulares
7.819 9.531 21,9%
Produtos Residênciais 3.641 3.533 (3,0%)
Total da Companhia
11.460 13.064 14,0% 


Lucro Operacional (Operating Earnings)

US$ Milhões 2010 2011
∆Ano
Telefones Celulares
(76) (285) (275,0%) 
Produtos Residênciais 152 226 48,7% 
Total da Companhia
76 (142) (286,8%)


Motorola Solution

Vendas (Net Sales)

US$ Milhões 2010 2011
∆Ano
Vendas para o Governo
5.049 5.358 6,1% 
Soluções de Conexão Empresas 2.568 2.845 10,8% 
Total da Companhia
7.617 8.203 7,7% 


Lucro Operacional (Operating Earnings)

US$ Milhões 2010 2011
∆Ano
Vendas para o Governo
534 616 15,4% 
Soluções de Conexão Empresas 217 242 11,5% 
Total da Companhia
751 858 14,2% 




Motorola no 4T10
A melhoria no resultado financeiro da Motorola se deve a rentabilidade no quarto trimestre, ao fornecimento de smartphones inovadores e a melhora no negócio de dispositivos móveis.

A companhia lançou sete novos smartphones no quarto trimestre, e no primeiro trimestre de 2011, anunciou três novos smartphones e o primeiro Tablet PC da empresa que estão ganhando inúmeros elogios.
"A Motorola acredita que com oportunidades globais à frente estão bem posicionados para crescer e melhorar ainda mais seus resultados financeiros em 2011".

A Motorola foi formalmente dividida em duas empresas no dia 4 de fevereiro de 2011, a Motorola Solutions focará seus negócios na oferta de produtos para comunicações essenciais e serviços para empresas e governos. Já a Motorola Mobility estará centrada no consumidor final.



Resultados Trimestrais (Antes da Divisão)


Vendas (Net Sales) em Milhões de US$


US$ Milhões
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
2T10
3T10
4T10
∆Tri
∆Ano
Telefones Celulares
1.801
1.829
1.692
1.824
1.641
1.724
2.034
2.420
19,0%
32,7%
Produtos Residênciais
1.025
978
866
1.000
838
886
912
1.005
10,2%
0,5%
Soluções de Conexão Empresas
1.599
1.685
1.793
1.981
1.694
1.850
1.946
2.244
15,3%
13,3%
Empresas
966
986
896
967
-
-
-
-
Total dos Segmentos
5.391
5.478
4.351
4.805
5.069
5.427
4.892
5.669
15,9%
18,0%
Outros e Eliminações
(20)
(18)
(15)
(19)
(25)
(13)
(2)
(6)
200,0%
(68,4%)
Total da Companhia
5.371
5.460
4.336
4.786
5.044
5.414
4.890
5.663
15,8%
18,3%
Nota: A tabela não inclui a receita do segmento de redes da Motorola que foi vendido para Nokia Siemens Networks no final de 2010.




Lucro Operacional (Operating Earnings)


US$ Milhões
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
2T10 3T10 4T10
∆Tri
∆Ano
Telefones Celulares
(509)
(253)
(183)
(132)
(192)
87
(43)
72
67,4%
(45,5%)
Total da Companhia
115
153
199
91
132
29
49
54
10,2% 
(40,7%)


Resultados Anuais (Antes da Divisão)


Quantidade de Telefones Celulares (Unit shipments)


Milhões
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
∆Ano
Telefones Celulares
104,5
146,0
217,4
159,0
100,1
55,1
37,2
(5,8%)


Vendas (Net Sales)


US$ Milhões
2007
2008
2009
2010
∆Ano
Telefones Celulares
18.988
12.099
7.146
7.819
9,4%
Produtos Residênciais*
10.014
10.086
3.904
3.641
(6,7%)
Soluções de Conexão Empresas
7.729
8.093
7.169
7.857
9,6%
Total dos Segmentos
36.731
30.278
18.219
19.317
6,0%
Outros e Eliminações
(109)
(132)
(72)
(35)
51,4%
Total da Companhia
36.622
30.146
18.147
19.282
6,3%
*Nota: Apartir de 2009 a tabela não inclui a receita do segmento de redes da Motorola que foi vendido para Nokia Siemens Networks no final de 2010.


Lucro Operacional (Operating Earnings)


US$ Milhões
2007
2008
2009
2010
∆Ano
Telefones Celulares
(1.201)
(2.199)
(1.125)
(76)
(93,2%)
Produtos Residênciais*

709
918
16
152
850,0%
Soluções de Conexão Empresas
1.213
1.496
736
949
28,9%
Total dos Segmentos
721
215
(463)
1.025
321,4%
Outros e Eliminações
(1.274)
(2.606)
(29)
(236)
(713,8%)
Total da Companhia
 (553)
(2.391)
(492)
789
260,4%
*Nota: Apartir de 2009 a tabela não inclui a receita do segmento de redes da Motorola que foi vendido para Nokia Siemens Networks no final de 2010.


Via Terceira Visão Telecomunicações
Fonte: TELECO




Reclamações aos Procons do Brasil

No período entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012 , foram registradas 861.218 demandas de consumo no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). O Sindec, coordenado pela Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, integra hoje 24 Procons estaduais e mais de 146 Procons municipais.

Operadoras mais Reclamadas em Telefonia Celular

Posição
Operadora
Total
Reclamações por Acessos Móveis
(por 1000 assinantes)
Claro 26.376 0,427
Vivo 10.670 0,143
TIM 10.221 0,152
Oi 10.140 0,217


Principais Problemas em Telefonia Celular


A Telefonia Celular foi responsável por mais de 78 mil atendimentos ao Procons do país.


Posição
Problemas
Total
%
Cobrança indevida/abusiva e dúvidas sobre cobrança/valor/reajuste 43.220 54,98%
Contrato - Rescisão/alteração unilateral 8.870 11,28%
Serviço não fornecido e vícios de qualidade 5.455 6,94%
Demais Problemas 21.059 26,79%
- Total
78.604
100%



PROCON-SP

Ranking de Telefonia Móvel

O Procon-SP recebeu 5.713 reclamações sobre telefonia móvel, de 1º de janeiro a 14 de junho de 2012. A operadora Claro lidera o ranking das empresas que mais geraram queixas junto a Fundação Procon-SP, seguida pela TIM, Oi, Vivo e Nextel.
 

Operadora
Reclamações
Reclamações por Acessos Móveis
(por 1000 assinantes)
Claro 1.984 0,127
TIM 1.385 0,082
Oi 996 0,114
Vivo 842 0,042
Nextel 506 0,119

Dentre os problemas reportados os principais são sobre cobrança indevida, serviços não fornecidos, falha de conexão, inoperância, falta de sinal, velocidade dos serviços de internet entre outros.



Reclamações Fundamentadas em 2011 (Procon- SP)


Em 2011, o grupo Bradesco liderou o ranking das empresas mais reclamadas ao Procon-SP, seguido pela B2W.

A área de produtos (móveis, eletrônicos e vestuário, dentre outros) foi a que registrou maior número de reclamações fundamentadas (37%); seguida por assuntos financeiros (bancos, seguradoras, financeiras) com 28% e serviços essenciais (telecomunicações e energia elétrica, saneamento básico, dentre outros), com 17%.

Reclamações fundamentadas feitas ao Procon em São Paulo em relação às Operadoras de Telefonia Fixa e Celular:


Operadora 2007 2008 2009 2010 2011 Atendidas
TIM 471 892 1.112 577 937 57,7%
Telefônica 4.405 3.615 15.337 3.137 835 78,7%
Oi 2 - 639 668 806 50,0%
Embratel 607 692 695 436 544 75,2%
Claro (BCP) 309 344 906 934 507 66,9%
Vivo 687 511 401 280 169 84,6%
Brasil Telecom 139 758 - - -
Telemar 9 - - - -
Fonte: Procon-SP
Nota: A Telefônica apresentou um grande volume de reclamações em 2009 por problemas com o Speedy.

Em 2011 foram formalizadas junto ao Procon-SP um total de 33.401 reclamações fundamentadas de um total de 3.639 empresas citadas.


Reclamações aos PROCONs em 2010

 
O Ministério da Justiça divulgou balanço das reclamações apresentadas aos PROCONs integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) que conta com 20 estados mais o Distrito Federal. Em 2010, os Procons fizeram mais de 631 mil atendimentos dos quais 32 mil se transformaram em reclamações. Os Procons conseguiram resolver 50% das queixas.

As áreas são dividadas em Habitação e Assuntos Financeiros (bancos, cartões de crédito, financeiras, etc.), Serviços Essenciais (telefonia fixa e celular, água. luz, etc.), Serviços Privados (Tv por assinatura, provedores de internet, etc.), Saúde e Alimentos (planos de saúde, produtos alimentícios, etc.) e Produtos (eletrodomésticos, móveis, etc.). Abaixo segue a quantidade de reclamações atendidas e não atendidas para cada área.


2010 Reclamações
Alimentos 32
Assuntos Financeiros 7.563
Habitação 329
Produtos 11.144
Saúde 1.233
Serviços Essenciais 7.421
Serviços Privados 3.787
Total Geral Nacional 31.509

Boletim SINDEC

O Boletim SINDEC 2011 é uma publicação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor - DPDC, que apresenta uma breve análise sobre as demandas de consumo apresentadas aos órgãos públicos de defesa do consumidor integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC durante o ano de 2011.

Para consolidação das informações, foram considerados os atendimentos realizados por todos os Procons integrados ao SINDEC até 31 de dezembro de 2011.


Posição Assunto Total %
Cartão de Crédito
141.672
9,21%
Telefonia Celular
122.952
7,99%
Telefonia Fixa
85.606
5,56%
Aparelho Celular
83.649
5,44%
11º
TV por Assinatura
32.276
2,10%
14º
Internet (Serviços)
27.826
1,81%
Total
1.538.483
100%

O SINDEC integra Procons de 24 unidades federativas, sendo 23 estaduais, o do Distrito Federal e 138 municipais. Como vários destes Procons contam com mais de uma unidade, o Sistema abrange 346 unidades espalhadas por 212 cidades brasileiras.


Ranking de Fornecedores mais demandados em 2011


Posição Grupo Total
Itaú
81.946
Oi
80.894
Claro/Embratel
70.150
TIM/Intelig
27.102
Vivo
26.025
11º
LG
17.048
13º
NET
12.559
17º
Samsung
11.899
20º
SKY
8.779


Balanço de fiscalização das novas regras do SAC


1 Ano da "Lei do SAC"
A Fundação Procon-SP aplicou mais 28 multas contra 23 fornecedores que desrespeitaram o Decreto 6.523/08, que disciplina o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) das empresas reguladas pelo poder público federal.

Somadas às 22 multas que haviam sido aplicadas em julho, o Procon-SP já puniu 50 casos de desrespeito à norma – totalizando 43 empresas penalizadas e sanções que superam R$ 35 milhões. O decreto entrou em vigor em 1º de dezembro de 2008 – portanto, acaba de completar um ano.
As maiores sanções foram contra as empresas Telefonica, Claro, Tim, Vivo e AES Eletropaulo, que foram condenadas a pagar R$ 3.192.300,00 milhões cada – sendo que a Telefonica e a Claro são reincidentes e foram multadas duas vezes pelo mesmo valor.
Os resultados dos processos administrativos foram publicados no Diário Oficial do Estado. As multas variam de acordo com a gravidade e quantidade de infrações cometidas, além da condição econômica do infrator, ficando entre R$ 212,82 e R$ 3.192.300,00 (artigos 56 e 57 do Código de Defesa do Consumidor).
 
A Fundação Procon-SP divulga a segunda operação de fiscalização nos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC), com base no Decreto 6.523/08, que disciplina o serviço prestado pelas empresas reguladas pelo poder público federal. Nesta fiscalização, 11 empresas autuadas na operação realizada em dezembro de 2008, quando da entrada da legislação, serão autuadas novamente por apresentarem novas infrações e/ou reincidência.
Foram fiscalizadas 69 empresas, das quais 41 apresentaram irregularidades (ver quadro anexo). Os fiscais do Procon-SP realizaram, entre os dias 13 e 19 de fevereiro, mais de 2.000 ligações telefônicas, gravadas e cronometradas.
 
Além das constatações, os fiscais desta fundação também analisaram as respostas dos consumidores ao questionário da internet (www.procon.sp.gov.br), bem como as reclamações formalizadas pessoalmente e pelo telefone, incluindo-as, quando possível, no resultado da operação.


Setor Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Total
Telefonia Claro (*) - - - X - - X - - - X B;C 5
Telefonia Embratel (*) - - X - - X X X - X X - 6
Telefonia Vivo (Telesp) (*) - - - - - X X X - X X D 6
Telefonia Tim (*) - - - - - X X - - X X E 5
TVA Telefônica - - X - - - X - - - X - 3
TVA NET (*) - - - - - X X X - - X F 5
TVA Sky - - - - - - X X - - - - 2
TVA TVA (*) - - - - - - X - - - - - 1
(*) EMPRESA FOI AUTUADA NA OPERAÇÃO SAC DE DEZEMBRO 2008.


CÓDIGOS DAS INFRAÇÕES

1 - Não assegura informação clara e objetiva no Nº do SAC na internet.
2 - Não possui número de telefone gratuito para o SAC.
3 - Não assegura informação clara sobre o SAC para atendimento a deficientes.
4 - Acesso inicial ao atendente sujeito ao fornecimento de dados do consumidor.
5 - Não possui, no primeiro menu eletrônico, as opções de contato com o atendente, reclamação e/ou canceladmento.
6 - SAC indisponível (Linha ocupada, telefone mudo, solicitação para novo contato posterior, etc).
7 - Ultrapassou o tempo máximo de espera para contato direto com o atendente.
8 - Veiculação de mensagem publicitária durante a espera, sem consentimento do consumidor.
9 - NÃO ASSEGURA FUNCIONAMENTO DO SAC POR 24 HORAS ININTERRUPTAS.
10 - Ligação interrompida.
11 – Reclamação não solucionada em 5 dias úteis.
12 – Outras especificar.
12-A- Má prestação do serviço.
12-B- Solicitação de cancelamento não atendida.
12-C- Repetição da demanda do consumidor. Consumidor repete sua solicitação a vários atendentes.
12-D- Solicitação de cancelamento não atendida.
12-E- Solicitação de cancelamento não atendida.
12-F- Solicitação de cancelamento não produziu efeito a partir da data do pedido.


FONTE: TELECO
VIA TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES


O impacto da punição da Anatel no crescimento do celular no Brasil

A Anatel suspendeu a partir de 23 de julho de 2012 a venda de celulares das seguintes operadoras:
  • Claro em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, que juntos representam 28,8% de sua base.
  • Oi no Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, que juntos representam 5,7% de sua base.
  • TIM nas demais dezenove Unidades da Federação (UFs), que juntas representam 63,7% de sua base.
A suspensão deve durar até que a Agência aprove um plano de investimentos apresentado pelas operadoras visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados.



Este comentário avalia o impacto que esta punição pode ter nas adições líquidas destas operadoras e do Brasil.

A Oi liderou o crescimento do celular em Jun/12, seguida pela TIM e pela Claro. Estas duas últimas operadoras teriam apresentado resultados bem diferentes se a suspensão das vendas determinada pela Anatel tivesse ocorrido durante todo o mês de junho.




Para estimar o impacto da punição imposta pela Anatel adotou-se como hipótese que as adições líquidas das operadoras só foram afetadas onde as vendas foram suspensas.

Para obter o total de adições líquidas Brasil de cada operadora subtraiu-se das adições líquidas nas UFs onde as vendas não foram suspensas os desligamentos ocorridos nas UFs onde não teriam ocorrido vendas de novas linhas.


milhares
Adições Líquidas
(UFs não suspensas)
Desligamentos
(UFs com vendas suspensas)
Adições Líquidas Brasil
TIM
103
-1.615
-1.512
Claro
154
-668
-513
Oi
300
-91
209


Os desligamentos foram calculados utilizando-se o churn mensal do 1T12 divulgado por cada operadora.

Neste cenário, a TIM teria apresentado adições líquidas de -1,5 milhões de celulares em Jun/12 e a Claro de -0,5 milhões. O impacto na Oi é bem menor.

As perdas mensais de receitas com esta diminuição nas adições líquidas em junho poderiam chegar a R$ 50 milhões para a Tim, R$ 19 milhões para a Claro e a R$ 5 milhões para a Oi. Estas estimativas estão baseadas no valor do ARPU para o 1T12 divulgado por cada operadora.

Como se pode observar o impacto é significativo se a proibição das vendas se estender por um prazo de trinta dias.

A TIM é líder em market share em quatro das UFs em que foi punida (Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraná).Em junho liderou em adições líquidas em seis das dezenove áreas em que foi punida. A Oi liderou em três das cinco em que teve as vendas suspensas.


Crescimento do Celular em Junho

O Brasil terminou o mês de junho com 256,1 milhões de celulares e uma densidade de 130,4 cel/100 hab. As adições líquidas de 1,2 milhões de celulares foram as menores para um mês desde fevereiro de 2010.



As adições líquidas mensais de 2012 superaram as de 2011 nos meses de janeiro a abril, mas apresentaram queda acentuada em maio e junho. Com este resultado as adições líquidas do 1º semestre de 2012 (13,9 milhões) já são menores que as do 1º semestre de 2011 (14,4 milhões).

O baixo crescimento apresentado em junho deve se repetir em julho agravado pela suspensão das vendas de celulares determinada pela Anatel.


Diante deste quadro pergunta-se:
  • Quanto tempo deve durar a suspensão das vendas de celulares determinada pela Anatel?
  • Qual será o impacto no market share da TIM e da Claro?
  • A Vivo irá ser beneficiada com a suspensão de seus concorrentes?
  • O crescimento do celular em 2012 será menor que em 2011?

FONTE : TELECO
VIA TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES

Telebrás quer investir R$1 bi em 2013 e R$1 bi em 2014


RIO DE JANEIRO, 19 Jul (Reuters) - A Telebrás pretende investir 1 bilhão de reais no ano que vem e mais 1 bilhão de reais em 2014 na ampliação da sua rede e sua infraestrutura no país, afirmou o presidente Caio Bonilha, nesta quinta-feira, a jornalistas
.
Bonilha disse ainda que a companhia negocia a oferta de serviço para incrementar a capacidade de redes 3G com uma das operadoras punidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quarta-feira.

A Telebrás investiu no ano passado 80 milhões de reais e a previsão para este ano é de aproximadamente 400 milhões de reais. A prioridade da empresa é investir em regiões onde há demanda por serviços de banda larga e onde as grandes operadoras do país tem pouca penetração, segundo Bonilha.

O executivo disse que desde fevereiro, a Telebrás vem desenvolvendo um produto, o VPN (Rede Privada Virtual), que está disponível ao mercado há duas semanas.

Segundo ele, uma das operadoras punidas com a proibição de vendas de novas linhas na quarta-feira pela Anatel por problemas na qualidade do serviço oferecido a seus clientes já está em negociação para adquirir o novo produto. TIM, Oi e Claro foram as companhias punidas, mas Bonilha não disse com qual delas a Telebrás está negociando.

Bonilha frisou que o sistema poderá ajudar as operadoras de telefonia a aumentar e melhorar a capacidade das suas redes 3G e 4G.

"Um dos grandes problemas que as operadoras de celulares têm, é o backhaul, que é a interligação entre a estação básica e a central de controles da operadora. É nisso que a gente quer entrar e pode auxiliar nesse esforço de melhora da qualidade dos serviços das operadoras", explicou.

"O grande problema hoje é banda larga, Internet e 3G. Nisso nós podemos ajudar bastante. As operadoras podem usar a rede da Telebrás para incrementar a capacidade de sua rede. Já estamos em negociação com uma operadora e esperamos que agora a gente acelere essa negociação", disse.

Bonilha falou após participar de cerimônia na Firjan sobre a criação de um produto de Internet Banda Larga de alta velocidade para o setor corporativo brasileiro.

(Por Rodrigo Viga Gaier)



Executivo diz que 'ninguém é obrigado a ficar na TIM'

Segundo representante da empresa, a operadora investe R$ 3 bilhões por ano para melhorar a qualidade do serviço

Caue Moreno/ Divulgação
Tim estreia no Novo Mercado da BM%26FBovespa
Para empresa, decisão da ANATEL de bloquear a venda de novos chips foi "drástica"

São Paulo e Brasília - A TIM não é a pior operadora do País e não compreendeu os critérios da Anatel para chegar a essa conclusão, disse ontem presidente da TIM Fiber, Rogério Takayanagi, que falou em nome da TIM Brasil. Ele classificou como "drástica" a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas de novas linhas da empresa em 18 Estados e no Distrito Federal a partir de segunda-feira.

Para o executivo, a competição entre as operadoras força a regulação do mercado. "A TIM, neste momento, é a única operadora que não tem nem fidelização, subsídio ou contrato para a pessoa ficar (na operadora). Então a pessoa só fica na TIM porque ela quer. Ninguém é obrigado a ficar na TIM", afirmou o executivo.

Segundo ele, a operadora investe R$ 3 bilhões por ano para melhorar a qualidade do serviço, principalmente para segurar o cliente. "O cliente pode ir para outra operadora na hora que ele quiser." O executivo reconheceu que há falhas na cobertura da TIM e atribuiu os problemas, principalmente, ao crescimento rápido do serviço. "Uma rede de celular em um País que cresce como o Brasil é normal que funcione hoje, mas aí, quando constroem um prédio do lado da sua casa ou um shopping novo, o volume de tráfego é maior. Obviamente, a rede para de funcionar e o nosso trabalho é colocar uma nova antena perto da sua casa", disse.

A TIM entrou ontem com um mandado de segurança contra a decisão da Anatel para tentar evitar a suspensão das vendas. Segundo Takayanagi, a "esperança" da empresa é obter uma decisão favorável na Justiça antes de segunda-feira. Mas, se não for possível, a TIM respeitará a decisão do órgão. "O mandado de segurança não é uma afronta à agência. É uma tentativa de defender a operação", disse.

O superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, disse ontem que o encontro com a diretoria da TIM na quinta-feira foi "tenso". "Eles acham que não deveriam ser punidos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Telebras oferece sua rede para operadoras celulares

Pelo menos uma tele estaria próxima de fechar contrato para uso de capacidade da estatal como backhaul, informa o presidente da estatal

Fernando Paiva, do
Antenas de celular
Antenas para a telefonia celular: segundo executivo da estatal, uma operadora de celular está próxima de fechar um contrato de uso

São Paulo - A Telebras quer vender capacidade em sua rede para servir de backhaul para as operadoras móveis brasileiras. "Podemos criar uma rede privada virtual (VPN, na sigla em inglês) para as teles em nossa infraestrutura", disse o presidente da estatal, Caio Bonilha.

Segundo o executivo, uma operadora de celular está próxima de fechar um contrato de uso da rede da Telebras, mas o nome ainda não pode ser revelado. A empresa possui 1,5 mil km de redes metropolitanas.
No momento, a rede da Telebras é usada, principalmente, para o tráfego de planos de banda larga popular a 1 Mbps vendidos por provedores de pequeno e médio portes

A Telebras está investindo na expansão de sua infraestrutura, estendendo seu backbone com trechos de Brasília a Rio Branco e de Imperatriz/MA a Manaus. A capacidade de sua rede é de 40 Gbps, mas pode ser aumentada em até cem vezes com a adição de novos equipamentos.

A Telebras investiu R$ 80 milhões no ano passado e o orçamento deste ano é de R$ 400 milhões. Em 2013, o Capex da empresa será próximo a R$ 1 bilhão. Em 2014, o investimento previsto também é de R$ 1 bilhão.

FONTE : Exame 

Reunião com TIM sobre suspensão foi tensa, diz superintendente da Anatel

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DA REUTERS
DE SÃO PAULO

A reunião de quinta-feira entre a TIM Participações e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi "tensa", disse nesta sexta-feira o superintendente de Serviços Privados da agência, Bruno Ramos.

Na noite de quinta-feira, pouco após a reunião, a TIM anunciou que recorreria na Justiça contra a decisão da agência de suspender a venda de novas linhas móveis da empresa em 18 Estados, além do Distrito Federal.


Segundo Ramos, porém, a ação judicial não foi mencionada pela empresa na conversa.
"Mas eles disseram que acham que não devem ser punidos", disse Ramos em coletiva de imprensa nesta sexta-feira. "Eles têm direito de entrar na Justiça", acrescentou.

Ramos se reunirá nesta sexta-feira com representantes da Oi, também punida pela Anatel por problemas na qualidade dos serviços.

A Oi teve vendas suspensas em cinco Estados e a Claro, em três.

Segundo Ramos, na próxima segunda-feira a TIM e a Claro deverão entregar a primeira versão de seus planos de investimento, exigência da Anatel para poder suspender as punições.

A TIM e a Claro já estiveram com os técnicos da Anatel na quinta-feira e apresentaram alguns documentos, mas segundo Ramos a agência pediu números mais específicos. "Pedimos detalhamento dos indicadores, como o de queda de chamadas", disse.

CLARO
A Claro chegou a apresentar ontem seu plano de melhorias, mas a agência manteve a punição por considerar que o documento não contempla as exigências.

A Anatel considerou que era um projeto já existente. A agência exigiu das operadoras que apresentem melhorias na qualidade de rede, no complementamento de chamadas, na diminuição das interrupções dos serviços e no atendimento correspondente às reclamações dos usuários.

O presidente da empresa pediu desculpas aos consumidores.

"Aproveito o espaço para pedir desculpas às pessoas que tiveram problemas de atendimento nas passadas semanas nesses Estados, mas podem ter completa certeza que a Claro está trabalhando para resolver essa situação o mais rápido possível", disse o presidente da Claro, Carlos Zenteno, na ocasião.

Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
SUSPENSÃO
 
A decisão da Anatel afeta venda de pacotes de voz e dados e foi tomada após a agência avaliar números das três empresas pelos últimos seis meses. Um dos maiores problemas é que as chamadas são interrompidas no meio do telefonema.

Somadas, elas detêm de 70% do mercado de telefonia móvel no país.

As vendas ficarão interrompidas até que as operadoras apresentem um plano de investimento para os próximos dois anos, com metas para resolver problemas na qualidade dos serviços prestados aos consumidores.

As prestadoras deverão apresentar um plano para melhorar a prestação de serviço, detalhado por Estado, em até 30 dias. O plano deve conter medidas capazes de garantir a qualidade do serviço e das redes de telecomunicações, especialmente quanto ao completamento e à interrupção de chamadas e ao atendimento aos usuários.

A Anatel exigirá que as empresas apresentem, nos planos de ajustes, a intenção de melhorias imediatas no atendimento. A agência espera que as adaptações nas redes sejam feitas em seis meses.

A Vivo, que é a maior operadora do país, não será afetada. O mesmo ocorre com CTBC e Sercomtel. Todas as operadoras, porém, serão obrigadas a melhorar os serviços.

Como o número de queixas dos usuários da Vivo não é tão expressivo quanto nas demais, não está prevista suspensão nas vendas da empresa.

A interrupção na comercialização de novas linhas da operadora só vai ocorrer caso ela não apresente o planejamento ou caso não cumpra o acordo que fizer com a agência.

FONTE : UOL





Opinião: Anatel vai apagar incêndio que poderia ter sido evitado




Por FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
ESPECIAL PARA A FOLHA

 A degradação sistêmica da qualidade dos serviços de telecomunicações é notória.

O cenário lamentável é resultado de dois fatores principais. Um deles é a inércia de anos do Ministério das Comunicações em promover a revisão do marco regulatório das telecomunicações, a fim de contemplar a concentração dos diversos serviços prestados de forma convergente por poucas empresas.

O outro fator é a resistência do governo em cumprir o que determina a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), no sentido de que os serviços essenciais devem ser prestados obrigatoriamente no regime público, mesmo que concomitante com o regime privado.

As empresas se aproveitaram do vazio normativo e da omissão da Anatel para avançar, implantando suas infraestruturas exclusivamente com a lógica do lucro, em virtude do que as regiões com menor poder aquisitivo foram esquecidas.

Se o governo cumprisse a LGT, estaríamos hoje no contexto do regime público da banda larga.
E estaríamos falando de universalização, garantindo a imposição de metas de investimentos em infraestrutura, o caráter público das redes de telecomunicações instaladas nesse contexto jurídico específico e, consequentemente, a obrigação de seu compartilhamento entre os vários operadores, otimizando seu aproveitamento.

Parece que o Ministério das Comunicações resolveu privatizar ainda mais o setor de telecomunicações, fazendo opções que permitem a concentração dos mercados em grandes grupos econômicos, abrindo mão de definir políticas de desenvolvimento do setor.

E esses grupos econômicos, que desfrutam de vantagens como a cobrança abusiva da assinatura básica e de valores astronômicos pelo uso das redes móveis e que gozam da fiscalização insuficiente pela agência, são também os que desrespeitam historicamente o consumidor.

Depois de tanto desmando, resta agora à Anatel apagar o incêndio, que poderia ter sido evitado.
FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES é do conselho da ProTeste (associação de defesa do consumidor) e foi representante dos usuários no Conselho Consultivo da Anatel de 2006 a 2009.



Teles esperam até 3 anos por licença de antenas de celular



 O problema de perda de qualidade de serviço com a expansão da base de clientes não é exclusivo das teles.

Desde a privatização da Telebrás, a União adia a discussão de um projeto de lei que uniformize a concessão de licenças para a construção de antenas de celular e o uso do solo para a passagem dos cabos ópticos.

Resultado: com taxas de crescimento de clientes em alta ininterrupta, as teles chegam a esperar até três anos por uma simples licença de antena.

E, a cada nova torre a ser erguida, elas precisam repetir os mesmos passos da burocracia, que varia de acordo com a cidade.

Com os planos de salto tecnológico da telefonia 3G para 4G, o governo federal começou a trabalhar em uma legislação única.

A União sabe que, se nada for feito, não será possível mostrar ao mundo como funciona o "4G à brasileira" na Copa das Confederações, em 2013, e na Copa de 2014.

Isso porque, para inaugurar o novo serviço no país, cada operadora terá de construir entre três e quatro antenas para conseguir a mesma cobertura hoje oferecida por uma antena 3G.


Proibida de vender chip em 18 Estados, TIM é a mais punida pela Anatel


 O governo respaldou a decisão da Anatel de suspender a vendas de três das maiores operadoras de telefonia móvel do país e encarou a medida como um "basta" à má qualidade dos serviços.
"Tem hora que não dá. Não podemos ficar numa posição completamente indefensável. Estavam nos procurando até na rua para reclamar", disse à Folha o ministro Paulo Bernardo (Comunicações).

As vendas foram interrompidas a partir das reclamações crescentes de consumidores à Anatel. O maior problema reportado é a interrupção de chamadas em curso.

A medida também atinge a comercialização de internet por TIM, Oi e Claro. As empresas podem recorrer da decisão à própria Anatel.

A TIM foi a empresa proibida de vender no maior número de Estados (18, além do DF). A Claro foi punida em três unidades da Federação, incluindo São Paulo. A Oi, em cinco.

Essas empresas terão 30 dias para apresentar um plano "convincente", nas palavras do ministro, se quiserem retomar as vendas.

"A medida é extrema", disse o presidente da Anatel, João Rezende. "Somos favoráveis a planos agressivos, mas o aumento da planta de clientes tem que acompanhar os investimentos."

A Folha apurou que um representante da Embaixada da Itália procurou o ministério para reclamar. As ações da italiana TIM caíram 2,8%, num dia em que a Bolsa subiu 1,25%. A Oi perdeu 4,5%.
"Isso não é um problema diplomático, mas de consumidor", disse Bernardo.

A Anatel informou que vai cobrar melhorias em quatro áreas: qualidade de rede, completamento de chamada, fim da interrupção nas ligações e melhora no atendimento aos clientes, os chamados call centers.
A Anatel também exigirá da Vivo que apresente um planejamento para melhorar a qualidade do serviço.

Como o número de queixas não é tão alto quanto nas demais, não está prevista suspensão nas vendas. Isso só ocorrerá se a Vivo não apresentar o planejamento ou não cumprir acordo que fizer com a agência.
(JULIA BORBA, ANDREZA MATAIS, NATUZA NERY E JULIO WIZIACK)




Ministro fala demais e provoca pânico

Nessa semana, Francis Maude, chefe de gabinete do premiê britânico, falou demais e gerou uma crise sem precedentes para o governo do Reino Unido

Há um provérbio italiano que diz: La parola è d'argento, il silenzio è d'oro. Francis Maude, chefe de gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, não deve conhecê-lo. Porque esta semana falou demais e gerou uma crise sem precedentes para o governo do Reino Unido
.
Diante da ameaça dos sindicatos dos petroleiros ingleses de desencadear uma greve durante os feriados de Páscoa, o ministro recomendou à população estocar combustível extra, em um galão, na própria garagem de casa. “Essa é uma precaução sensata a tomar”, assegurou a autoridade na terça-feira.

Além de extremamente infeliz e contrária a qualquer recomendação de segurança, estocar combustível é uma prática ilegal. A partir deste fim de semana, começa o recesso de Páscoa, de duas semanas, nas escolas da Europa, período considerado de férias intermediárias. As famílias costumam viajar nesse período.
Na noite de quarta-feira, uma senhora de 46 anos, ao transportar combustível, na cozinha da própria casa, provocou um incêndio que a deixou “totalmente desfigurada”, porque as chamas tomaram conta do seu corpo. Está internada em estado grave. Diante da infeliz recomendação, membros do Parlamento inglês responsabilizaram o ministro pelo acidente e pelo pânico em muitos postos de gasolina do Reino Unido. “Ele agiu de maneira completamente estúpida e é o culpado pelas enormes filas nos postos de combustível”, disse um deputado.

A ameaça de greve e a recomendação da autoridade fez motoristas correrem aos postos para abastecer, antes dos feriados. Outros, porque precisam do carro para trabalhar. Serviços essenciais, como táxis e carros de serviço, foram prejudicados pelo alarme desnecessário, uma vez que os sindicatos asseguraram que só irão discutir o aumento após os feriados. Filas enormes nos postos da capital e do interior lembraram o período da crise do petróleo, na década de 70. O consumo de gasolina aumentou 170% na semana, e o de diesel 70%.

Um quinto dos 8 mil postos de combustível do Reino Unido estavam zerados ou racionavam na noite de sexta, 30. Muitos postos restringiam a venda à população. A Associação da Indústria do Petróleo descreveu a crise como "insanidade auto-infligida". O governo é acusado de desencadear o pânico ao recomendar um plano de contingência totalmente insano.

Como diz o jornal londrino The Guardian, “Como as bombas começaram a secar, o jogo da culpa começou”. A associação de proteção aos motoristas e os consumidores também culpam o governo pelo caos. E o sindicato dos petroleiros lava as mãos. “Uma bagunça totalmente desnecessária", disse o presidente da associação. “Não será surpresa se o resultado do conselho do ministro resulte na falta de combustível no pais”. O sindicato dos bombeiros chamou atenção dos ministros para fazerem "um anúncio público de segurança alertando para o perigo de estocar combustível em casa".

O que leva autoridades experientes a cometerem esses deslizes? No Brasil, existem casos históricos, não apenas com declarações infelizes em entrevistas, mas também em comentários captados por indiscretos microfones, como foi o caso do ex-Ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, em 1993, quando falou bobagens antes de uma entrevista à TV Globo, sem saber que o microfone estava aberto. As declarações infelizes levaram o então presidente Itamar Franco a demiti-lo.

Os especialistas em Media Training atribuem esses deslizes em parte à necessidade de aparecer, querer ser simpático com os jornalistas. Ou à inexperiência da autoridade. É um momento de descontração, quando a fonte baixa a guarda e julga que a conversa não faz parte da entrevista ou que esta já acabou. O ministro inglês ainda tentou justificar sua infeliz declaração, dizendo que sua estratégia foi intensificar a pressão sobre o sindicato, que estava ameaçando desencadear a greve nos feriados. Nem assim, o conselho descabido se justificaria. Existem outras estratégias para negociar, que certamente não necessitariam de um conselho capaz de desencadear uma crise para o governo britânico, num momento em que crise é o que não falta na Europa.

Já há interlocutores tentando colocar panos quentes no imbróglio, dizendo que “nós não devemos transformar um drama numa crise. Motoristas precisam controlar seus nervos e, se ministros sentem a necessidade de intervir, eles devem tentar fazer a cabeça dos empregados e dos sindicatos juntos para resolver esta disputa industrial – e não oferecer conselhos contraditórios e questionáveis a motoristas, que só servem para aumentar o pânico”.

Nesta sexta-feira (30), o próprio Primeiro-Ministro David Cameron procurou tranquilizar os motoristas de que não faltará combustível nos feriados. Ou seja, o chefe do gabinete perdeu uma boa oportunidade de ficar calado.

João José Forni é formado em Letras e Jornalismo e administra o site Comunicação e Crise


  Eduardo Tude

Termina o 1º semestre de 2012. Daqui a um mês teremos os números da Anatel e das principais operadoras e será possível ter uma visão mais completa do quadro.

Um balanço preliminar do semestre indica como destaques:


  • O celular, a banda larga fixa e a TV por assinatura mantiveram o ritmo de crescimento do 2º semestre de 2011.
  • A TIM ultrapassou a Vivo e assumiu a liderança em market share de pré-pago.
  • A Oi retomou o crescimento de acordo com o seu novo plano estratégico
  • A Embratel incorporou a Net e manteve a liderança na TV por Assinatura com 54% de market share.
  • O leilão de frequências de 2,5 GHz onde as quatro principais operadoras de celular do Brasil adquiriram frequências para a implantação do 4G.


Destaques da semana

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região determinou que as empresas de telefonia celular Vivo e Claro não podem vender ao consumidor aparelhos celulares bloqueados.

A medida acaba tendo pouco impacto pois a Anatel já estabeleceu desde 2010 a obrigação das operadoras desbloquearem gratuitamente os telefones celulares.


O conselheiro Marcelo Bechara da Anatel declarou que o leilão 3,5 GHz deve sair ainda em 2012.


A Anatel determinou que entre 20 de julho a 20 de setembro de 2012 as operadoras enviem um SMS para que seus clientes optem por receber ou não propaganda no celular.


O Tribunal Superior do Trabalho decidiu “que a terceirização de serviços ligados à atividade-fim de empresas de telecomunicações é expressamente permitida e não gera vínculo direto entre a concessionária de serviço público e trabalhadores contratos pela empresa terceirizada”. O bom senso parece estar prevalecendo finalmente.


A Oi continua brigando pelo reajuste das tarifas fixo-móvel. Conseguiu mais uma liminar na justiça entendo que ele tem validade de um ano.


Consulta pública da Anatel propõe a volta do uso de moedas (???) ou a opção de pagamento por cartões de crédito para fazer ligações de orelhões. Como viabilizar os investimentos para receber pagamentos com cartão de crédito?


O problema é que o uso dos orelhões caiu muito com o crescimento do celular. A receita bruta mensal por TUP da Oi no 1T12 foi de R$ 17,9.


As concessionárias estão analisando a utilização dos TUPs como Hot-Spots Wi-FI.


Segundo o IDC foram comercializadas 370 mil tablets no Brasil no 1T12. A projeção é de 2,5 milhões de tablets vendidos em 2011.



Internacional


O empresário Mexicano Carlos Slim continua sua investida no mercado europeu. A América Móvil adquiriu no mercado 24,9% da KPN.


A Portugal Telecom anunciou que os dividendos dos acionistas para os anos fiscais de 2012 a 201 serão 50% menores que os dos anos anteriores.


A Vivendi, controladora da GVT, trocou o presidente e analisa uma divisão da empresa separando Telecom e Media.


A RIM anunciou o corte de 5 mil empregados e o adiamento para 2013 do Blacberry com o OS 10.


Fonte : Teleco 


 
  Eduardo Tude

O Teleco divulga este fim de semana a edição de junho do “Prêmio melhor oferta” elaborado em parceria coma pricez, portal especializado na comparação de preços de planos de serviço para o celular.

O destaque do mês foi à liderança da Claro como operadora que oferece o melhor preço para clientes de médio consumo. Confira o resultado e faça o download do estudo (mais detalhes).

Vivo atingiu sua meta de cobertura 3G passando a atender a 2.832 municípios. É hora das outras operadoras começarem a se mexer.
A produção de telefones celulares continuou caindo em maio (-37,1%) em comparação com o mesmo período de 2011. A produção já havia caído 20,3% em abril e 19,8% no 1T12. A queda nas exportações e importações de telefones celulares no 1º semestre foi de cerca de 50%

TV por Assinatura


O processo de outorgas das novas autorizações de SeAC começa a andar.

A Anatel já publicou 52 atos de adaptação de serviços de TV por Assinatura para o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), sendo 37 de empresas de MMDS, 14 de TV a cabo e a Sky (DTH).


Segundo a Telesíntese a NET recebeu autorização para iniciar a oferta de TV a cabo em mais 57 municípios, que totalizam 23 milhões de habitantes.


A Embratel desistiu da oferta pública de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta da NET.


 Fonte:Teleco





A infeliz declaração do Ministro sobre a TIM foi o destaque da semana

Eduardo Tude


O Ministro das Comunicações Paulo Bernardo declarou que poderia suspender as vendas de novos planos da TIM caso a operadora não investisse na melhoria da qualidade de seus serviços.

A declaração do Ministro deve ser considerada infeliz pelos seguintes motivos:

  • O Ministro não tem o poder de suspender os serviços da TIM. Quem tem este poder é a Anatel e o poder Judiciário.
  • Para suspender os serviços da TIM o Ministro teria de passar por cima destas instituições gerando uma instabilidade regulatória que levaria a uma queda nas ações destas empresas, como ocorreu com a TIM, e redução da capacidade de investimento.
  • A TIM tem tido problemas localizados de qualidade, mas tem investido na solução destes problemas. Os investimentos da TIM em 2011 foram de R$ 3 bilhões e se mantém no mesmo ritmo em 2012.
  • Parte dos problemas de qualidade da TIM são consequência do plano infinity em que o usuário paga por chamada. Ela é a operadora com a maior quantidade de minutos de uso mensal por usuário (126 minutos).
  • Finalmente, vivemos em um ambiente competitivo em que quatro operadoras disputam o mercado em todo o Brasil. O cliente que não estiver satisfeito com a qualidade dos serviços da TIM pode muito bem mudar de operadora. É melhor deixar o mercado decidir do que o Governo intervir e acabar prejudicando o consumidor.

Nextel

A Justiça decidiu em favor da Nextel em relação a processo movido pela TIM que queria impedir qua a operadora vendesse serviços a pessoas físicas.

GVT

Terminou em acordo com a CVM o processo de acusação de fraude durante o processo de aquisição da Operadora pela Vivendi. O fundo de investimentos Tyrus Capital LLP concordou em pagar R$ 10 milhões à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para encerrar um processo.

Resultados do crescimento do celular em Junho

Nesta semana devem sair os resultados do crescimento do celular em junho. A expectativa é para saber se a queda nas adições líquidas observada em maio deve se repetir em junho.




Fonte :Teleco


COPA 2014: Importância da Parceria Público-Privada no setor de telecomunicações.

Francisco Alves de Moura
Advogado.
Membro do Núcleo Telecom do MBAF Consultores e Advogados, escritório filiado à REDE LEXNET



Como é cediço, faltam pouco mais de 700 (setecentos) dias para que o Brasil venha a sediar, pela segunda vez na sua história, o maior evento futebolístico do planeta: a copa do mundo de futebol de 2014. O torneio disputado de quatro em quatro anos, entre as melhores seleções do mundo, envolve milhões de pessoas de todos os lugares do planeta, exarceba as emoções de povos de diversas culturas, e, ao mesmo tempo, reduz diferenças e distâncias, haja vista que pessoas dos mais longínquos países, durante os 90 minutos de uma partida, criam um laço ao compartilhar emoções¹

Para que este espetáculo possa ser de primeiro mundo, uma das exigências e preocupações do governo é, sem sombra de dúvidas, com a infraestrutura de telecomunicações, que ainda resta bastante deficitária em nosso país. Acerca dos investimentos, temos que a intenção do Governo Federal é dirigir seus fundos financeiros para difundir e aprimorar os serviços de banda larga, telefonia móvel, fixa e radiodifusão.

Haja vista que os investimentos nesta área poderão galgar a casa dos imponentes R$ 200 milhões² , percebe-se que o governo sozinho não teria condições de dispender tal quantia sem o auxilio da iniciativa privada³.

Esse assunto alcançou maiores rumos ao se instituir a parceria público-privada, que é um contrato administrativo de concessão, hipótese permissiva que fora criada pela lei 11.079/2004, lei federal que rege a PPP- Parceria Publico-Privada, o que representa um avanço, eis que permite a divisão dos custos com o parceiro privado, facilitando a feitura de grandes obras antes inadmissíveis pela carência orçamentária. Um dos maiores exemplos de uma PPP presente no dia-a-dia dos brasileiros é a parceria publico-privada das rodovias estaduais e federais, para confecção e manutenção. Cerca de dez mil quilômetros já estão gerenciados por concessionárias privadas.

Dentre os países aonde a parceria público-privada no setor de Telecom é mais desenvolvida, destaca-se o Chile, em que 90% da população rural têm acesso ao serviço de banda larga móvel, graças a colaboração das empresas privadas, contribuindo para uma sociedade mais conectada.

Temos, ademais, como aposta do Governo, cuja intenção é auxilio da inciativa privada, a inclusão da população mais carente nas telecomunicações, feita através de incentivos fiscais para abaixar os valores dos celulares. Tal política beneficia também as empresas de telefonia que ganham aumento do número de usuários, conforme revelou a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, ao promover a inclusão digital e social, ideia esta que surgiu a partir dos notórios resultados do aumento das vendas de computadores e eletrodomésticos, a partir da redução dos tributos que sobre eles incide.

Como prova da preocupação das autoridades nesta questão da maximização dos serviços de telecomunicações com o a ajuda do setor privado, é que ao abrir o edital de licitação dos serviços da quarta geração da telefonia celular (4G), a agência reguladora teve como um dos seus pontos a possibilidade de venda de licenças da nova tecnologia associada à outorga dos serviços de telefonia e conexão a internet na zona rural.

Em suma, fomentos vêm sendo realizados, tanto do governo, como de empresas da iniciativa privada, através dos incentivos e parcerias supracitadas, para que efetivamente ocorram avanços estruturais na rede de telecomunicações, principalmente por conta dos eventos mundiais que ocorrerão no Brasil nos próximos anos.

4G Frequências e licitações

Freqüências de 4G (LTE) no Brasil e licitações da Anatel.

A melhor faixa de frequência para a implantação de 4G é a de 700 MHz, liberada com o fim da transição da TV Aberta analógica para a digital. No Brasil isto deve ocorrer em 2016.

A Anatel destinou para o 4G (Res. 544 de 11/08/2010) a faixa de frequências de 2.500 MHz a 2.690 MHz anteriormente destinada ao MMDS.




A faixa de frequência entre 2.500-2.570 MHz e 2.620-2.690 MHz (P, W, V e X) foi destinada para operação FDD (canais separados para transmissão e recepção que está entre 2.570 e 2.620 MHz. Já as subfaixas T e U para operação TDD (transmissão e recepção no mesmo canal).

Subfaixa (MHz) Largura de Banda (MHz) Transmissão da
Estação Móvel ERB
P 10+10 2.500-2.510 2.620-2.630
W 20+20 2.510-2.530 2.630-2.650
V1 10+10 2.530-2.540 2.650-2.660
V2 10+10 2.540-2.550 2.660-2.670
X 20+20 2.550-2.570 2.670-2.690
T 15 2.570-2.585*
U 35
2.585-2.620*
* Sistemas TDD (Time Division Duplex) que utilizam a mesma subfaixa de frequências para transmissão nas duas direções.

O regulamento estabeleceu um valor máximo de espectro que uma operadora pode possuir em uma região geográfica nestas faixas (Cap): 60 MHz (2.500-2.570 MHz e 2.620-2.690 MHz) ou 50 Mhz (2.570 e 2.620 MHz).

As operadoras de MMDS possuem parte deste espectro. Entre elas está a Telefônica, que adquiriu as operações da Abril e a Sky que em 2011 passou a oferecer LTE (TDD) em Brasília.


Licitação das frequências de 4G


Cronologia
Principais alterações em relação à consulta pública
Divisão da subfaixa “V” em duas de 10 MHz + 10 MHz.

As subfaixas U e P passam a ser locais (por DDD) e não nacionais.

Objeto do leilão:
  • 4 lotes nacionais para as subfaixas W, X, V1 e V2
  • Lotes por área local do celular (DDD) para as frequências disponíveis nas subfaixas U+T e P
Acompanhe a Licitação das faixas de 450 MHz e 2,5 GHz

Vencedores do Leilão de Frequências para 4G
Como não houve propostas para a faixa de 450 MHz isoladamente, esta faixa foi ofertada junto com lotes da faixa de 2,5 GHz. Os vencedores são aqueles que apresentam os maiores valores pelo direito de exploração.

Os 2 primeiros lotes de âmbito nacional foram arematados por Claro e Vivo. A Vivo ficou com o lote chamado "X" por R$ 1,05 bilhões e a Claro com lote "W" com oferta de R$ 844,518 milhões.

Oi e TIM venceram os dois últimos lotes que dão direito a explorar em âmbito nacional a telefonia móvel de quarta geração (4G) no leilão feito nesta terça-feira (12) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A TIM venceu o lote chamado “V1”  com lance de R$ 340 milhões e a Oi, com oferta de R$ 330,851 milhões ficou com o lote chamado “V2”.


Objeto Área de Prestação Lotes Preço mininmo (R$) Maior Lance (R$) Ágio (%)* Proponente com melhor oferta
Tipo B Nacional 450 MHz + W 630.191.000,00 844.519.000,00 34,0 Claro/Americel
450 MHz + X 630.191.000,00 1.050.000.000,00 66,6 Vivo
450 MHz + V1 315.096.000,00 340.000.000,00 7,9 TIM/Intelig
450 MHz + V2 315.096.000,00 330.851.000,00 5,0 TNL PCS (Oi)
Tipo D 96 U 1.786.000,00 1.829.000,00 2,4 TV Filme Brasília Serviços de Telecomunicações Ltda.
71 (complemento) U 1.416.000,00 1.839.000,00 29,9
21 (complemento) U 9.794.000,00 10.381.000,00 6,0
22 (complemento) U 10.575.000,00 11.209.000,00 6,0
24 (complemento) U 7.429.000,00 7.874.000,00 6,0
61 (complemento) U 3.287.000,00 3.365.000,00 2,4
41 (complemento) U 2.468.000,00 2.616.000,00 6,0
51 (complemento) U 10.658.000,00 11.297.000,00 6,0
47 (complemento) U 5.836.000,00 6.011.000,00 3,0
11 (complemento) U 9.218.000,00 19.950.000,00 116,4
14 (complemento) U 6.495.000,00 6.884.000,00 6,0
15 U 6.596.000,00 7.321.000,00 11,0
12 (complemento) U 3.732.000,00 5.094.000,00 36,5 Sunrise Telecomunicações Ltda.
19 (complemento) U 9.606.000,00 14.000.000,00 45,7
88 (APS 1) P 1.503.000,00 1.503.000,00 0,0 TNL PCS (Oi)
95 (APS 1) P 502.000,00 502.000,00 0,0
*Ágio (%) sobre o valor mínimo exigido pela Anatel


Adquirentes do Edital

Nome/Razão Social
14 BRASIL TELECOM CELULAR S/A
ACTIVE SERVIÇOS DE APOIO EMPRESARIAL LTDA
AMERICEL S.A.
ANDERSON LEXZAR COMERCIO DE EQUIPAMENTOS TELEFONICOS LTDA.
AZEVEDO SETTE ADVOGADOS
BRASIL TELECOM S.A.
CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL
CLARO S.A.
COPEL TELECOMUNICAÇÕES SA
CTBC CELULAR S.A.
CTBC MULTIMIDIA DATA NET S/A
INTELIG TELECOMUNICACOES LTDA
KOURY LOPES ADVOGADOS
Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Romano - Advogados
MUNDIE E ADVOGADOS
Pinheiro Neto Advogados
ROLIM, VIOTTI & LEITE CAMPOS SOCIEDADE DE ADVOGADOS
TECHPOLIS BRASIL CONSULTORIA EM NEGOCIOS LTDA
TELEMAR NORTE LESTE S.A.
TIM CELULAR S.A.
TNL PCS S.A.
TRANSIT DO BRASIL LTDA
TV FILME BRASILIA SERVICOS DE TELECOMUNICACOES LTDA
VIVO S.A.


Pedidos de impugnação de itens do edital da 4G
O prazo para a impugnação, do edital da 4G, terminou no dia 09 de Maio/2012. E segundo a Telesíntese, cinco operadoras - Claro, Oi, TIM, Vivo e Net1(operadora sueca) - pediram impugnação de cláusulas do edital.

Claro e TIM questionam o repasse de 2% da receita bruta do serviço a cada 2 anos para a União, conforme estabelece o edital. Mais uma forma de arrecadação para o Tesouro Nacional.

A Vivo volta a pedir a exclusão da cláusula que estabelece o cap de 40 MHz de banda que cada grupo empresarial pode comprar. Pois desta forma a Vivo terá que devolver, em 18 meses, as suas frequências de MMDS (50 MHZ em TDD e 20 MHz em FDD) se quiser participar do leilão.

Já a Oi sugere antecipação na data em que as empresas de MMDS devem informar se irão colocar ou não à venda, no leilão, as suas faixas disponíveis, na banda P. Pelas atuais regras do leilão, as empresas terão que se posicionar sobre este assunto no dia 5 de junho, quando todas as demais operadoras já terão entregue os envelopes com suas propostas.

A Net1, operadora sueca, que atua também na faixa de 450 MHz, na Suécia, fornecendo serviços na área rural, questionou as garantias exigidas no edital. Esta mesma reclamação já tinha sido apresentada pela operadora ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

De acordo com o edital, a garantia para participar da licitação dessa frequência é de R$ 274,6 milhões e para assegurar o cumprimento das metas, a operadora vencedora terá que apresentar garantias de R$ 1,8 bilhão.

No dia 04 de Junho de 2012 o conselho diretor da Anatel divulgou em nota que não acolheu as impugnações ao edital de 2,5GHz e de 450 MHz. (mais detalhes)


Compromissos para as subfaixas W, X, V1 e V2

As operadoras que adquirirem estas faixas terão de atender aos seguintes compromissos:
  • Oferta de acessos rurais em 450 MHz, caso não apareça comprador para esta faixa na licitação.
  • Cobertura utilizando as faixas adquiridas
  • Cobertura 3G
  • Utilização de Tecnologia Nacional


Compromisso de Cobertura em 2,5 GHz

Compromissos de abrangência em 2,5 GHz possibilitarão atender:

Prazo Cobertura
Abril de 2013 TODAS as sedes da Copa das Confederações 2013
Dezembro de 2013 TODAS as SEDES e SUBSEDES da Copa do Mundo 2014
Maio de 2014 TODAS as Capitais e municípios com mais de 500 mil hab.
Dezembro de 2015 TODOS os municípios com mais de 200 mil hab.
Dezembro de 2016 TODOS os municípios com mais de 100 mil hab.
Dezembro de 2017 *TODOS os municípios entre 30 e 100 mil hab.
*Haverá ao menos 1 prestadora em 2,5 GHz e, em todos os municípios, será ofertado de serviço em condições tecnológicas equivalentes ao 3G.



Compromisso de Cobertura 3G

Com 2,5 GHz ou oferta de tecnologia equivalente ou superior ao 3G -> 24% dos municípios brasileiros, abaixo de 30 mil hab, ainda não atendidos com banda larga móvel, da seguinte forma:

Prazo Cobertura
Dezembro de 2017 Pelo menos 30 % deles
Dezembro de 2018 Pelo menos 60% deles
Dezembro de 2019 100% dos municípios previstos na meta



Compromissos de Tecnologia Nacional

Aquisição de bens, produtos, equipamentos e sistemas de telecomunicações e de redes de dados com tecnologia nacional nos seguintes percentuais mínimos:

Prazo Metas
2012-2014 60% dos investimentos em aquisição de bens e produtos com tecnologia nacional.
(sendo 50% PPB e 10% tecnologia desenvolvida no país)
2015-2016 65% dos investimentos em aquisição de bens e produtos com tecnologia nacional.
(50% PPB e 15% tecnologia desenvolvida no país)
2017-2022 70% dos investimentos em aquisição de bens e produtos com tecnologia nacional.
(50% PPB e 20% tecnologia desenvolvida no país)
Mantidos os percentuais da CP e Fixado prazo final (2022) para as metas.

Divisão de áreas para prestação dos 450 MHz de acordo com as subfaixas FDD (W,V1, V2 e X):


Preços minímos do Leilão de Frequências para 4G
A Anatel divulgou as regras do edital de frequências de 2,5 GHz com os preços mínimos para os lotes.

O preço mínimo para as faixas de 20 MHz (W e X) que devem ser adquiridas por Claro e Vivo é de R$ 630 milhões cada e o das faixas de 10 MHz (V1 e V2) que devem ser adquiridas por TIM e Oi é de R$ 315 milhões.

No total a Anatel deve arrecadar cerca de R$ 1,9 bilhões com a venda destas 4 faixas (W< X< V1 e V2).

O preço mínimo para a totalidade dos lotes das faixas TDD (U+T) e P é de R$ 955 milhões e R$ 1,0 bilhão respectivamente. Dificilmente a Anatel conseguirá vender todos os lotes neste leilão. 


Sequência da Licitação

No primeiro lote serão licitadas as subfaixas de 450 MHz, faixa esta destinada ao atendimento de áreas rurais. Caso haja vencedor serão licitadas, do lote 6 a 9, as subfaixas FDD - W, X, V1 e V2. Já se não houver vencedor para o primeiro lote, o mesmo será licitado em uma segunda etapa juntamente com as subfaixas de 2,5 GHz (FDD - W, X, V1 e V2).

Após esta primeira etapa do leilão terá a licitação das faixas U e P que foram quebradas em varias partes de âmbitos regionais. E por ultimo a subfaixa T será licitada juntamente com a U, nas localidades não destinadas ao SLP, caso a atual prestadora MMDS renuncie tal subfaixa.

 

Reclamações/Anatel aumentam 15%






Milhares
Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12
SMP 65,7 58,6 75,5 70,0 74,4 81,5 72,5 82,2 92,6 84,2 92,3
STFC 51,7 44,8 55,6 46,5 44,0 48,5 40,6 42,7 45,2 45,3 52,1
SCM 19,5 16,6 19,1 18,7 17,8 19,3 16,6 16,9 18,6 18,2 22,5
TVA
8,2 6,7 7,3 7,1 7,3 7,8 6,7 7,9 8,9 9,5 13,0
Outros 1,9 1,9 2,1 2,1 2,4 2,9 3,1 3,6 3,3 3,4 4,2
Total 147,1 128,6 159,6 144,4 146,0 159,9 139,5 153,3 168,6 160,6 184,3


Interações dos usuários com a ANATEL

A Anatel informa mensalmente, a quantidade de contatos dos cidadãos com os diversos canais disponibilizados pela Agência para reclamações, pedidos de informação, denúncia, sugestões e elogios - Central de Atendimento, Fale Conosco (Portal), correspondências, fax, e-mail, atendimento pessoal e Ouvidoria.

....

Mês
Central de
Atendimento
Atendimento
Eletrônico
Correspondência Sala do
Cidadão
Fax E-mail SOA* Total do Mês
2009 3.460.776 237.225 6.217 10.526 1.936 632 161 3.717.473
2010 4.915.928 226.398 5.643 10.940 637 614 647 5.160.814
2011
5.231.565
236.760
6.125
10.225
668
1.108
596
5.487.047
Jan/12 463.892 24.142 461 791 45 114 48 489.493
* Sistema de Ouvidoria da Anatel

 

As operadoras de Celular privatizadas em 1998 são líderes em 7 das 10 áreas do SMC

 

Em 1998 o Brasil estava dividido em 10 áreas para prestação do Serviço Móvel Celular (SMC). As operadoras privatizadas do Sistema Telebrás, primeiras a entrar em operação, ocupavam a Banda A e as novas operadoras, que haviam adquirido a frequência da Banda B, iniciavam sua operação comercial.

Passados quatorze anos, as operadoras de Banda A ainda são as líderes em market share em sete das dez áreas, as de Banda B em duas e a TIM, terceira operadora a entrar no mercado da área 1 (DDD 11), acaba de conquistar a liderança da Vivo (Banda A).



Área SMC Ordem de entrada em operação comercial Líder em Abr/12
1 SP 11 Vivo Claro TIM Oi TIM
2* SP Interior Vivo Claro TIM Oi Vivo
3 RJ/ES Vivo Claro Oi TIM Vivo
4* MG Vivo TIM Oi Claro Vivo
5* PR/SC TIM Vivo Claro Oi TIM
6* Rio G. do Sul Vivo Claro TIM Oi Vivo
7* C. Oeste Vivo Claro TIM Oi Claro
8 Norte (7) Oi Vivo TIM Claro Vivo
9 BA/SE Vivo TIM Oi Claro Vivo
10 Nordeste TIM Claro Oi Vivo TIM
* Existiam situações especiais com a CTBC sendo a Banda A em alguns municípios de Minas Gerais (Uberlândia), São Paulo (Franca),e Mato Grosso do Sul e Goiás. A Sercomtel em Londrina (Paraná) e a TIM em Pelotas Rio Grande do Sul.


Vivo, TIM e Claro dividem a liderança nestas dez áreas:
  • A Vivo é líder em seis áreas, sendo cinco na Banda A e uma na Banda B,
  • A TIM é líder em três, sendo duas na Banda A e outra como terceira operadora.
  • A Claro é líder em uma área como Banda B.
Apresenta-se a seguir uma análise mais detalhada da briga por market share nestas dez áreas do SMC.
 


Área 1 - São Paulo Capital ( DDD 11): TIM conquista a liderança

 
A TIM, terceira operadora a entrar no mercado, foi a única destas quatro operadoras a ganhar market em 2012, tendo ultrapassado a Vivo em abril.

 

 

A Claro apresenta uma trajetória de perda de market share e pode ser ultrapassada pela Oi.

A Oi, que ganhou market share rapidamente desde que entrou em operação em 2008, estabilizou o seu percentual de participação a partir de 2010.


Área 2 - São Paulo Interior: Vivo e Claro disputam a liderança

Vivo (Banda A) e Claro (Banda B) travam uma dura batalha pela liderança em market share nesta área.

 

 

TIM e Oi estão lentamente ganhando market share.

Área 3 - RJ/ES: Vivo é a líder

A Vivo (Banda A) lidera com 39,4% de market share e mais de dez pontos percentuais de vantagem em relação à segunda colocada Claro (Banda B).

 

TIM e Oi disputam a terceira colocação.

Área 4 - Minas Gerais: Vivo é a líder

A Vivo (Telemig - Banda A) lidera com 33,2% de market share e mais de seis pontos percentuais de vantagem em relação à segunda colocada TIM (Banda B).

 

 

TIM e Oi disputam a segunda colocação.



Área 5 - Paraná/Santa Catarina: TIM é a líder

A TIM (Banda A) lidera com 45,4% de market share e mais de vinte pontos percentuais de vantagem em relação à segunda colocada Vivo (Banda B).

 

 

 

 

Vivo e Claro disputam a segunda colocação.


Área 6 - Rio Grande do Sul: Vivo é a líder

A Vivo (Banda A) lidera com 42,0% de market share e mais de dez pontos percentuais de vantagem em relação à segunda colocada Claro (Banda B).

 

 TIM e Oi disputam a terceira colocação.



Área 7 - Centro-Oeste: Claro e Vivo disputam a liderança

 
A Claro (Banda B) e a Vivo (Banda A) disputam a liderança no Centro-Oeste.

 

 

TIM e Oi disputam a terceira colocação.


Área 8 - Norte: Vivo é a líder

A Vivo (Banda B) lidera com 39,5% de market share e mais de sete pontos percentuais de vantagem em relação à segunda colocada TIM, terceira operadora a entrar neste mercado.

 

 













A Oi, que adquiriu a Amazônia Celular (Banda A) ocupa a terceira colocação em market share. A Claro, que entrou em operação nesta área em 2008 conquistou 9% de market share.

Área 9 - Bahia/Sergipe: Vivo é a líder

A Vivo (Banda A) lidera com 30,4% de market share, mas com uma vantagem inferior a cinco pontos percentuais em relação à segunda colocada Claro.




A TIM (Banda B) disputa a terceira colocação com a Oi.


 






Área 10 - Nordeste: TIM, Oi e Claro disputam a liderança

O Nordeste é a área onde a disputa está mais acirrada, com TIM, Oi e Claro disputando a liderança em market share.


A Vivo, que entrou em operação nesta área em 2008, conquistou 8,4% de market share.

Diante deste cenário pergunta-se:
  • Até quando as operadoras de Banda A, primeiras a entrar no mercado, vão continuar como líderes nas áreas do SMC?
  • O que faz com que operadoras de Banda A, como a TIM em PR/SC ou a Vivo no Rio Grande do Sul, tenham um market share de mais de 40%, enquanto em outras regiões elas perderam a liderança para outras operadoras?
  • Como a penetração do pre- pago pode influenciar o market share? E a cobertura?

Vivo oferece R$ 1,050 bi e fica com segundo lote do 4G







A Vivo venceu a disputa pelo segundo lote de 4G leiloado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao oferecer R$ 1,05 bilhão, com ágio de 66,61%. Tim e Oi apresentaram como proposta inicial o preço mínimo do lote, de R$ 630,191 milhões, enquanto a Vivo ofertou R$ 705 milhões. Como já venceu a disputa pelo primeiro lote, a Claro foi impedida de disputar essa faixa, uma das duas de maior capacidade em oferta no leilão.
A TIM desistiu da concorrência na primeira rodada de lances. Houve quatro rodadas de disputa entre Vivo e Oi. Na quarta rodada, a Vivo apresentou a proposta vencedora. O lote que a Vivo levou oferece uma faixa nacional de 2,5 gigahertz (GHz) para 4G e a faixa de 450 megahertz (MHz), voltada para a internet móvel rural. No caso da internet móvel rural o serviço deverá ser obrigatoriamente oferecido para São Paulo (exceto DDD 11 e 12), Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

 

Claro vence disputa e ganha 1º lote do 4G




A operadora Claro ganhou o leilão para o primeiro lote da tecnologia 4G e vai operar uma das faixas nacionais da tecnologia no país, na frequência 2,5GHz.

Caberá à Claro oferecer o serviço na grande São paulo, na região Norte do país e nos Estados do Maranhão e Bahia, além de parte da área rural do país.

A oferta final foi de R$ 844,519 milhões. A disputa final estava entre ela e a operadora Oi, que não rebateu a última proposta.

O leilão começou às 10h, mas começou os trabalhos oferecendo a prestação de serviços na área rural do país. Não houve nenhuma proposta para essas áreas.

Portanto, cada empresa que ganhar uma das quatro faixas ofertadas na frequência 2,5 terá de cuidar também de parte da área rural do país.

A segunda faixa para cobertura nacional 4G está sendo disputada neste momento pela Oi e Vivo.

Os lances, por volta das 12h15, já estavam em R$ 816,127 milhões. O valor inicial do lote era de R$ 630,191 milhões.

Claro e Vivo levam melhores lotes do leilão 4G






A Anatel encerrou, no começo dessa tarde, a primeira etapa do leilão 4G - que ofertou os quatro lotes mais importantes da nova rede de celular.

As operadoras Claro e a Vivo conseguiram ficar com os dois melhores lotes que estavam sendo leiloados. Os dois contam com frequências que exigem menos antenas para se obter uma grande cobertura de sinal.

Pelas dois melhores lotes do 4G, o governo estava cobrando cerca de 631 milhões de reais cada um. Contudo, conseguiu mais dinheiro. A Claro, por exemplo, pagou 844 milhões por um deles. Já a Vivo gastou um pouco mais: 1 bilhão de reais.

Os outros dois lotes foram comprados pela Tim e pela Oi. As operadoras pagaram, respectivamente, 340 milhões e 330 milhões de reais. Por cada um desses lotes, o governo cobrava 315 milhões – ou seja, conseguiu de novo um valor mais alto pelas licenças.

As operadoras vencedoras poderão oferecer o serviço de 4G por todo o território nacional a partir de agora. Contudo, a tecnologia só deverá ser ofertada em abril de 2013, na Copa das Confederações.

Zona Rural

As quatro operadoras não fizeram propostas pelas frequências (de 450 MHz) para atender a zona rural. Com isso, a Anatel obrigou as operadoras ganhadoras dos lotes principais a levar o serviço de voz e dados para o campo.

A Oi, por exemplo, deverá instalar antenas nas zonas rurais do Centro-Oeste do país e do estado do Rio Grande do Sul. Já a Tim deverá levar antenas para o campo de 4 estados: Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A Vivo, por sua vez, deverá cobrir as zonas rurais de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Já a Claro será responsável pela região Norte, Maranhão e Grande São Paulo.

 

[Especial 4G] Claro, Vivo, TIM e Oi vencem leilão para explorar banda larga 4G


 

Claro, Vivo, TIM e Oi foram os vencedores do leilão realizado nesta terça-feira(12) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para o direito de exploração da tecnologia de telefonia móvel de quarta geração(4G) no Brasil.

Os dois primeiros lotes foram vencidos pela Claro e Vivo. A Claro levou o primeiro lote por R$ 844,518 milhões, ágio de 34% sobre o valor mínimo exigido; o grupo Vivo arrematou o segundo lote por R$ 1,05 bilhão, ágio de 66,6% sobre o valor mínimo exigido, de R$ 630,191 milhões.

TIM e Oi venceram os dois últimos lotes. Com lance de R$ 340 milhões, ágio de 7,9%, a TIM arrematou o terceiro lote, chamado V1; a Oi levou o quarto lote, chamado V2, com oferta de R$ 339,851 milhões, ágio de 5% sobre o valor mínimo exigido.

A Claro irá explorar uma área mista que inclui a grande São Paulo, a Bahia e os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, na região Amazônica.

O lote vencido pela Vivo inclui o direito de exploração do serviço em Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e o interior de São Paulo.

A TIM que venceu o terceiro lote com ágio bem inferior aos anteriores, recebe o direito de explorar o serviço no Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Já a Oi irá explorar o serviço de telefonia móvel 4G em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Velocidade da internet móvel até 10 vezes maior mas preços devem começar altos 

A tecnologia 4G no Brasil promete internet móvel com velocidade até dez vezes maior que a oferecida atualmente com a tecnologia 3G. Mas, de acordo com especialistas, os aparelhos e o serviço devem começar caros no Brasil.

Como ocorre com toda nova tecnologia, o preço dos aparelhos (modems e smartphones) deverá começar alto, com tendência a baixar depois de três a quatro anos, na avaliação do presidente da Consultoria Teleco, Eduardo Tude. Ele lembra que os aparelhos ainda custam caro em todo o mundo, porque são fabricados em pequena escala.

Segundo a Teleco, há cerca de 20 milhões de acessos 4G no mundo, sendo que dois terços estão nos Estados Unidos. No Brasil, existem atualmente 54,3 milhões de acessos 3G (banda larga móvel) ativos, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Desses, 45,7 milhões são celulares e 8,6 milhões são modems.

Tude também prevê que, inicialmente, os usuários que vão migrar para a tecnologia 4G serão os chamados heavy users, ou seja, aqueles que utilizam muita capacidade de tráfego e que acabam pagando mais pelo serviço. 

Na avaliação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o 4G deverá ficar restrito às classes altas no Brasil, pelo menos nos primeiros anos de implantação do serviço. “A oferta ainda deve ficar muito longe da maior parte dos consumidores, porque tende a ser bem caro, levando em conta os patamares do serviço 3G”, diz a advogada do Idec Veridiana Alimonti.

Ela também cobra que a qualidade do serviço não seja deixada de lado. “Não basta alardear que teremos o 4G na Copa, mas é preciso pensar que quarta geração é essa, para que não seja uma quarta geração de problemas”.

Recentemente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu que os preços dos serviços de tecnologia 4G deverão ser mais altos do que os das tecnologias oferecidas atualmente, mas garantiu que não será nada exorbitante. “Não pode ser muito diferente do que é hoje, senão as pessoas não vão mudar para a nova tecnologia. Se for um preço exorbitante, as pessoas vão preferir ficar. O que eu tenho lido é que o 4G vai ser um pouco mais caro e, consequentemente, vai baixar o 3G. A tendência é que quem tem poder aquisitivo vai querer migrar imediatamente para o 4G”, destacou o ministro.



[Especial 4G] Claro quer implantar 4G rapidamente para cumprir metas







O presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou que companhia pretende implantar a tecnologia de 4G rapidamente para atender as metas estipuladas pela Anatel para instalação nas cidades da Copa das Confederações - Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza - até abril de 2013. "Já estamos fazendo testes com diferentes fornecedores para escolhermos o melhor para cada área do País. Podemos até trazer fornecedores novos para o Brasil", completou
Zenteno afirmou que a Claro já oferece a banda larga móvel mais rápida do País por meio da tecnologia 3G+ e por isso optou por comprar um lote de maior capacidade (20+20 megahertz) para poder oferecer velocidades - em condições ideais - de até 100 megabits por segundo (Mbps). Segundo ele, as faixas menores (de 10+10 megahertz) permitem velocidades de no máximo 40 Mbps.
"A velocidade real também vai ser muito maior. O cliente poderá se conectar com um tablet 4G que ainda será lançado no mercado nacional, e o download de um filme será muito mais rápido. Será uma mudança muito grande", avaliou Zenteno.
O executivo não deu previsão para o preço do serviço, mas considerou que os dispositivos - smartphones e tablets - compatíveis com a nova tecnologia serão mais caros e provavelmente acessíveis apenas às classes A e B em um primeiro momento. "Já os modems serão mais acessíveis a todas as camadas da população", completou.
De acordo com ele, 80% da rede da Claro no País já é IP graças aos investimentos nas redes de fibras ópticas da companhia. "Fomos a única operadora que sempre esteve confiante de que o processo (de leilão do 4G) iria dar certo. A Claro sempre apostou em um Brasil tecnológico e moderno para os grandes eventos internacionais dos próximos anos", afirmou Zenteno.
O lote adquirido pela Claro por R$ 844,519 milhões - com ágio de 34,01% - também traz a obrigatoriedade de implantar a faixa de 450 megahertz (MHz) para internet móvel rural nos Estados da região Norte, Bahia, Maranhão, além das cidades do Estado de São Paulo com DDD 11 e 12.
Para Zenteno, a companhia terá que encarar o desafio de desenvolver a tecnologia na Amazônia e nas demais áreas obrigatórias, mas o executivo lembrou que a Anatel permitirá à companhia atender essas metas de universalização utilizando outras faixas do espectro nas quais a Claro já atua.

Para qualidade no 4G, falta garantir antenas, diz Vivo





Satisfeito com a compra de uma das principais ofertas do leilão 4G - a banda X, com 20+20 Mhz - o presidente da Vivo, Antonio Carlos Valente, sustentou, após a disputa, que ainda existem dificuldades para o cumprimento das metas de cobertura por conta das restrições relacionadas a implantação de novas torres em diversas cidades do país. 


“A preocupação central é a instalação de antenas, um problema que não é exclusivo de uma cidade ou de uma operadora. Com a faixa de 2,5 GHz, talvez seja necessário dobrar o número de antenas, o que no caso da Vivo pode implicar em novas 13 mil torres”, afirmou. 



O setor aguarda que se materialize uma proposta do governo, de uma legislação federal sobre a instalação de infraestrutura, como forma de superar leis municipais restritivas. Valente reconhece que o tempo do mercado e o tempo político são distintos e, por isso, garante que algum serviço será entregue no prazo previsto – a partir de meados do ano que vem, as cidades sede da Copa das Confederações devem contar com serviços 4G. 



“Claro que parte das antenas já existentes podem receber novos equipamentos, portanto não se fala em construir 100% da infraestrutura necessária. Mas ainda que não se fale de impossibilidade de prestar o serviço, há uma implicação na qualidade esperada”, completou. 



Responsável pelo maior desembolso no leilão – R$ 1,05 bilhão pela banda X, que oferece 20+20 MHz – o executivo se disse satisfeito por ter a Telefônica levado exatamente aquilo que pretendia comprar. Segundo ele, a implantação da nova infraestrutura do 4G (assim como o valor das licenças) faz parte das projeções apresentadas ainda no ano passado, de investimentos de R$ 24,5 bilhões até 2014.



[4G] Oi vai pagar o preço mínimo de R$ 295 mil para a exploração do serviço em Roraima






O segundo dia do leilão da 4G, de serviços de internet banda larga de altíssima velocidade, que está sendo realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recomeçou com a venda da licença para a exploração do serviço em Roraima. A vencedora foi a Oi que vai pagar R$ 295 mil pela licença, preço mínimo estabelecido no edital.


Ontem, primeiro dia da licitação, foram vendidos 28 lotes, sendo quatro para prestar serviços de internet banda larga de altíssima velocidade (4G), associada à banda larga rural. Os outros 24 eram regionais, destinados somente para prestação do serviço de 4G. A Anatel arrecadou no primeiro dia R$ 2,724 bilhões.

Dando prosseguimento ao leilão de 4G, entre os lotes 242 e 256, a Anatel vendeu apenas três. o restante será vendido em segunda rodada, onde poderão concorrer as outras empresas. O lote referente a Brasília foi comprado pela TIM por R$ 3,366 milhões, um ágio de 6,15% em relação ao preço mínimo de R$ 3,171 milhões. A TIM também comprou a área do Paraná pelo preço mínimo de R$ 4,053 milhões. Outra área do Parána, referente ao DDD 43, foi comprada pela Oi, também pelo preço mínimo de R$ 7,256 milhões.


Nokia Siemens produzirá equipamento para 4G no Brasil





A Nokia Siemens Networks produzirá equipamentos para redes móveis de quarta geração (4G) no Brasil, com foco na banda larga. Segundo comunicado da empresa, a produção deve começar no terceiro trimestre de 2012. Trata-se do primeiro país nas Américas a dispor de manufatura local para a fabricação de estações rádio base Flexi Multiradio, voltada às redes de tecnologia 2G, 3G e LTE. 

Na terça-feira as quatro maiores operadoras de telefonia, TIM, Oi, Claro e Vivo, adquiriram licenças nacionais de 4G, durante leilão realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A tecnologia promete velocidades de conexão até dez vezes mais rápidas do que as obtidas nas atuais redes de terceira geração (3G).

Adições Líquidas: TIM manteve a liderança no 1T12


 
A TIM manteve a liderança em adições líquidas, apesar de ter sido superada pela Vivo em adições líquidas de celulares. A Vivo apresentou adições líquidas negativas em telefones fixos e TV por Assinatura.


O Grupo América Móvil ficou com a segunda colocação, graças ao seu desempenho no fixo, com 1,2 milhões de adições líquidas conseguidas em grande parte na TV por Assinatura.

As adições líquidas da Oi foram impactadas pela telefonia fixa que continuou apresentando adições líquidas negativas.

Rentabilidade: GVT lidera em Margem EBITDA




A GVT manteve a liderança em margem EBITDA e a Vivo a segunda colocação. Os demais grupos apresentam margem EBITDA inferior a 30%.


A Vivo apresentou o maior lucro no 1T12 - R$ 957 milhões (11,5% da receita líquida), seguida pela Oi - R$ 498 milhões (6,5% da rec. líquida) e pela TIM - R$ 276 milhões (6,2% da receita líquida).

 

Cobertura de celular nas comunidades depende de viabilidade técnico-econômica





Apesar de ser considerado um serviço indispensável na vida do cidadão contemporâneo, o uso do celular nas comunidades rurais ainda está longe de ser uma realidade. Os desafios foram apresentados por representantes das principais operadoras de telefonia do Brasil, que participaram de audiência pública sobre o tema em Itabira na última terça-feira, 5 de junho. A viabilidade técnico-econômica é o principal obstáculo.

Executivos da Oi, Tim e Claro, presentes à audiência, foram questionados por moradores do bairro Boa Esperança, localidade que não tem cobertura de telefonia móvel de nenhuma operadora. Os usuários perguntaram se havia algum projeto de extensão do serviço até a comunidade.

Os diretores das empresas disseram que há reivindicações do tipo em praticamente todas as comunidades do Brasil. Entretanto, o custo para se instalar uma torre de propagação de sinal em uma região como o Boa Esperança, gira em torno de R$ 500 mil e o retorno nem sempre compensa.

“Avaliamos a quantidade de pessoas, o perfil e a probabilidade de retorno”, disse o diretor da Oi, Marcos Borges. Ricardo Mascarenhas, consultor da Tim, concordou com o colega e disse que há programas do governo estadual que visa desonerar os custos, mas aí depende da burocracia do setor público. Nem a participação da prefeitura foi descartada, mas nenhuma informação concreta representou uma luz no fim do túnel para a população dos distritos e comunidades.

Telefone social já está disponível


 

Famílias com renda total de até um salário mínimo já podem solicitar a instalação de telefone fixo com assinatura mensal entre R$ 12,62 e R$ 14,80 (valor com tributos).

O valor da assinatura será inferior ao do atual AICE (Agência no Regulamento do Acesso Individual Classe Especial), que é de R$ 24,14 com tributos; e ao da assinatura básica residencial convencional (R$ 40,24, com tributos).

Para assinar o chamado telefone popular, com franquia mensal de 90 minutos para chamadas locais entre telefones fixos, os interessados devem estar inscritos no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal.

O AICE, conhecido como telefone popular, deve ser oferecido pelas concessionárias de telefonia fixa local (Oi, Vivo, Sercomtel e CTBCTelecom).

A partir de 8 de junho de 2013, o programa será ampliado para famílias com renda de até dois salários mínimos. A partir de 2014, serão atendidas todas as famílias incluídas no Cadastro Único.

Conforme a Anatel, para solicitar um telefone popular, o responsável familiar deve entrar em contato com a concessionária de sua região tendo em mãos o seu CPF e Número de Identificação Social.

Embratel diz que preço por ação da Net será de R$ 26,64





Preço é para a aquisição de todas as ações ordinárias e preferenciais

A Embratel Participações (Embrapar), controladora da NET, informou nesta quinta-feira (7) que o preço a ser pago na oferta pública unificada para a aquisição de ações (OPA) de emissão da Net, que ainda estão em circulação no mercado será de 26,64 reais por ação, independentemente da classe ou espécie, informou a Embratel Participações nesta quinta-feira (7). O objetivo é fechar o capital da sua controlada.
Em fato relevante, a companhia informou que este preço considerado no âmbito da oferta pública unificada é para a aquisição de todas as ações ordinárias e preferenciais de emissão da Net, incluindo as ações subjacentes às American Depositary Shares e ações negociadas na LATIBEX.
Segundo a nota, o valor acima corresponde ao preço máximo informado por meio do fato relevante da Embrapar em 6 de março de 2012, ajustado pela variação do CDI, no período de 5 de março a 8 de junho de 2012.
O preço de oferta ficou dentro da faixa de preço de R$ 25,89 a R$ 28,34 reais indicada no laudo de avaliação elaborado pelo BTG Pactual.
A Embrapar informou ainda, que a OPA unificada será lançada em conjunto pela própria Embrapar e por suas controladas, Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. (Embratel) e GB Empreendimentos e Participações. Mas ponderou que se reserva ao direito de desistir da oferta pública na hipótese de acionistas representando 10% ou mais das ações da Net em circulação no mercado venham requerer a convocação de assembleia especial para deliberar sobre a realização de nova avaliação.
Neste caso, informa a companhia, "a Embrapar poderá prosseguir apenas com as ofertas públicas por alienação de controle e para descontinuidade, pela NET, das práticas diferenciadas de governança corporativa do Nível 2 da BM&FBovespa, mantendo-se, entretanto, o preço da oferta".
No começo deste ano, a Embratel adquiriu o controle indireto da Net, com a compra de 5,5% do capital votante da GB Empreendimentos e Participações. Os papéis pertenciam à Globo Participações (Globopar).
A Embratel é controlada pela mexicana América Móvil, do bilionário Carlos Slim, através da Telmex. A companhia mexicana controla também operadora móvel Claro.

 

 

Oi conclui testes com tecnologia para 4G





Empresa de telefonia provou a qualidade da internet móvel com equipamentos de diferentes fabricantes
A Oi informou ter concluído testes com tecnologia voltada para Internet móvel de quarta geração (4G), a LTE, em cinco municípios do Estado do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (8).

Com equipamentos de diferentes fabricantes (Huawei, Alcatel, Nokia Siemens, ZTE e Ericsson), a Oi realizou testes de "conformidade, de funcionalidades especiais e de performance outdoor", disse a empresa em nota.

"Avaliamos as características e a performance técnica dos equipamentos dos cinco fornecedores de tecnologia LTE e agora conseguimos ter uma noção mais precisa das funcionalidades da tecnologia e da arquitetura mais conveniente para obter as maiores velocidades de banda larga", disse em comunicado o diretor de Desenvolvimento e Engenharia da Oi, Luis Alveirinho.

A conclusão dos testes acontecem perto do leilão de faixas da frequência a partir de 2,5 gigahertz (GHz), destinadas para o 4G, para o qual a Oi entregou documentação na última terça-feira.

A LTE (Long Term Evolution) é um novo padrão voltado para a evolução das tecnologias 3G atuais, como HSPA e HSPA+, e que permite maiores velocidades de banda larga móvel.

 

 

TIM adota iniciativas para reduzir consumo



A modernização da rede da operadora gerou uma economia de 4,6 milhões de kW no ano passado
Com a modernização de sua rede de acesso, a TIM conseguiu reduzir em 4,6 milhões de kW seu consumo de energia no ano passado. No Projeto de Modernização e Swap (troca) de Rede, que realiza a substituição de equipamentos de acesso (BTS) por modelos mais modernos, a empresa substitui 1.223 BTS e modernizou 2.955.

A empresa também reduziu, nos últimos anos, o consumo de papel. Utilizado na emissão de faturas, nas atividades dos escritórios, em sacolas e em folheteria nos pontos de venda, o papel é um dos materiais mais consumidos pela empresa.

Desde 2009, a TIM emite faturas para os seus clientes em papel certificado FSC (Forest Stewardship Council), que é fabricado com matéria-prima de manejo florestal sustentável. Os materiais de comunicação da empresa, como folhetos e sacolas, continuam sendo feitos com papel reciclado.

Em 2011, a área de faturamento foi responsável pelo consumo de 1.068 toneladas de papel. Para reduzir esse consumo, a TIM iniciou uma campanha para incentivar seus assinantes a aderirem ao formato de conta resumida. De 2010 para 2011, o número de faturas resumidas cresceu 405%. A TIM conta com uma política para redução no consumo de papel e em seus custos desde 2006. Ao fim de 2011, todas as filiais tinham implementado essa política, resultando na economia de papel e tonners.